quarta-feira, 18 de março de 2009

MUTIRÃO CRIMINAL EM JATAÍ
A 3ª Vara Criminal da Comarca de Jataí, juntamente com uma comissão especial designada pela subseção da OAB, está realizando um programa de revisão penal, no estilo mutirão criminal, para tentar diminuir a população carcerária do presídio da cidade e ameninar a situação de tantas fugas. Sob o comando da juíza Lorena Cristina de Aragão Rosa, estão sendo revistos cerca de 4.500 processos com decisão de condenação e já em cumprimento de prisão. O mutirão visa coisas como a possibilidade de antecipar a soltura de presos (progressão de regime), cumprimento de prisão em casa e, principalmente, detectar réus com problemas graves de saúde.
Em entrevista a rádio Difusora, a juíza Lorena Cristina ainda apontou uma série de problemas no presídio de Jataí: superlotação, localização próximo a matas, pouco efetivo (poucos agentes para segurança e remoção), calor excessivo nas celas, poucos veículos para encaminhamentos e de falta itens fundamentais como água tratada, cerca elétrica e circuito interno de segurança. Com isso acaba ficando pouco total de agentes para vigiar os presos nos momentos de revisão de alimentação e em outras situações. As reclamações dos presos e seus familiares são constantes.
Na entrevista da rádio a juíza Lorena Cristina ainda revelou que a mudança de direção do presídio provocou alterações nos procedimentos e tratamentos dos presos. Uma linha mais dura com a apreensão de inúmeros celulares, grande quantidade de drogas e mais rigor, provocou um tipo de boicote ao diretor do presídio.
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JUIZA LORENA DIZ QUE MUTIRÃO AINDA ESTÁ EM ANDAMENTO
Em entrevista ao BLOG ALVO NOTICIAS, hoje, dia 18, a juíza Lorena Cristina falou como estão os trabalhos do mutirão criminal: “Ainda está em andamento, os advogados estão pegando os processos aos poucos. Nós vamos analisar a situação de todos os detentos. São cerca de 140 presos, sendo que alguns deles têm mais de um processo. Então são muitos processos a serem analisados e o mutirão ainda não foi finalizado. Eu ainda não sei dar dados estatísticos de quantos benefícios foram concedidos e o que já se teve de efetivo nisso. Dos processos que passaram por mim, a maioria foi só de atualização de cálculos de pena e algumas questões de atendimento de saúde que eu encaminhei para a direção do presídio para estar tomando providências. Mas dados certos sobre a diminuição da população carcerária eu não tenho porque o mutirão ainda está em andamento”.

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