domingo, 21 de março de 2010

VÍDEO - PRODUÇÃO

MÍDIA MAN VIRA FILME DE CURTÍSSIMA METRAGEM

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O poder da mídia vem sendo tema de estudos comportamentais e padrões sociais há algum tempo. Pesquisadores e doutrinadores medem até que ponto a sugestão midiática pode influenciar na opção e estilo das pessoas - isso em se falando de grande mídia e imprensa. Mas com o aprimoramento das tecnologias digitais, a mídia acabou se popularizando e indo parar nas mãos do simples cidadão comum. Essa revolução tecnológica trouxe ao mercado os já conhecidos pequenos aparelhos multi uso capazes de capturar o instante e que vem mudando a visão das pessoas e ampliando enormemente suas capacidades intelectuais (câmeras fotográficas, celulares, pen drive, CDs, filmadoras, etc). Hoje, o mundo é feito de gente que filma, fotografa, escreve blogs, participa de redes sociais e que faz muitas outras coisas utilizando um computador e a internet. Surgiram os guardiões da informação. Tudo isso é o verdadeiro cidadão globalizado que contacta com o mundo todo sem precisar sair da sala ou mesmo do quarto de sua casa.
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quinta-feira, 18 de março de 2010

ENCHENTE - 15 DIAS DEPOIS

Residências e comércios a beira do córrego Jataí, no perímetro urbano, ficaram atingidos pela avalanche de água e lama provocada pela tromba d’água da enchente do dia 2 de março de 2010. Na ponte sobre a Rua José Pereira Rezende e, principalmente, em suas imediações, no setor Campo Neutro, o cenário era trágico: uma casa caiu, um poste da rede elétrica ficou dependurado, a parede lateral de uma residência simples na Rua Fluminense veio a abaixo, inclusive expondo seu interior aos olhos da rua, outra parede dos fundos de um supermercado também ruiu. Dramas, tentativas de socorro, resgates heróicos, enxurradas e muita água e lama era tudo o que se via.



Bem próximo a ponte da Rua José Pereira Rezende está à residência e os três comércios da família de Eduardo Vale Leite, um multicomerciante que há mais de 30 anos reside no local. Assim como outras vítimas da enchente, o comerciante também viu seus bens escorrerem por água abaixo e ficou na miséria de um dia para o outro, ou pior, de uma hora para outra.


EDUARDO VALE LEITE – O comerciante Eduardo Vale Leite, se considera a pior vítima da enchente do dia 2 de março. Ele perdeu, de uma só vez, três comércios na mesma rua: uma locadora de filmes (Fênix Vídeo Locadora), uma flora (Flora Escrava Anastácia) e uma lan house (Escarlate Games Lan House). Na locadora, Eduardo perdeu quase todas as 4,2 mil fitas, na flora tomou grande prejuízo em artigos afro indianos e religiosos e na lan house foi à bancarrota com os danos: 25 computadores, 15 vídeo games, 8 televisores, 4 máquinas de vídeo games e duas impressoras. A bagunça também foi grande. A enchente arrastou cadeiras, mercadorias, televisores, balcões e centenas de DVDs. A água passou e só deixou muita lama no lugar.


MACHUCADO - Eduardo ainda cortou a perna esquerda durante o socorro e o corre-corre da enchente. Estava usando uma proteção de plástico. Na tentativa de salvar mercadorias, móveis e até dinheiro, o comerciante e sua irmã enfrentaram a fúria da enchente vendo a água suja subir cada vez mais. Se os bombeiros não agissem rápido, ambos teriam morrido afogados dentro do próprio estabelecimento.


RESIDÊNCIA – A casa de Eduardo Vale Leite, onde também moram seus pais e irmãos, foi atingida pela enchente. A água entrou pelas portas dos três comércios e vazou para a porta que dá acesso a residência. Houve prejuízos com a perda de móveis, roupas e calçados e tudo mais que estava até um metro e meio do chão. Os guarda-roupas acabaram e a família ficou descalça e sem vestes, literalmente. Por sorte, ganharam outras roupas e até colchões como doações dos amigos. Dentre os móveis e eletrodomésticos levados pelas águas, o mais sentindo pela mãe de Eduardo foi um forno elétrico.


SUSTO - Como naquele dia a tarde foi toda chuvosa, o comerciante, por precaução e segurança, não havia aberto as portas de sua lan house. Assim não houve clientes no estabelecimento quando a enchente começou. Apenas ele estava no computador da administração quando tomou um susto com uma das portas caindo e a água invadindo o recinto e arrastando mercadorias nas prateleiras mais baixas. Daí foi só desespero e corre-corre.


VÍDEO LOCADORA - Os prejuízos da locadora foram severos. A maioria das fitas embaixo nas prateleiras foram arrastadas. Perda de mais de 1.000 unidades. Havia filmes guardados dentro do balcão e dentro de sua residência que também acabaram rodando. O comerciante estava com planos de abrir uma segunda vídeo locadora e agora está frustrado. Ele possui 12 anos de atuação no ramos de diversão eletrônica.


FLORA - Na flora da mãe de Eduardo a enchente derrubou portas e avançou para dentro dos outros dois comércios. Um estoque de 4 mil velas, imagens, defumadores e diversos outros artigos religiosos foram danificados e arrastados. A desolação da mãe do comerciante ainda é visível.


LAN HOUSE - Na lan house de Eduardo a fúria das águas sujas arrastou TVs, mesas, boiou máquina de vídeo game, encobriu um freezer de picolés, além de danificar computadores e impressoras. No momento haviam 24 computadores, quatro máquinas de vídeo games, sete TVs com sete vídeo games, dentre outros. Ainda estavam guardados, em uma sala ao lado, 10 vídeo games reservas que também ficaram danificados. Outro transtorno: na conta do comerciante, cerca de 120 títulos que estão locados para clientes vão ficar prejudicados devido a perca dos controles de locação. Antes de trabalhar com lan house, o comerciante tinha um fliperama.


REABERTURA - No dia 17 de março, quarta-feira, Eduardo reabriu as portas de sua lan house ao público. Técnicos particulares de informática haviam sido contratados (para futuro acerto) e providenciaram, ali mesmo, o reparo nos computadores, como trocas de peças e limpezas. Há 15 dias o negócio estava fechado. Já a vídeo locadora e a flora ainda teriam de aguardar para voltarem a funcionar. Eduardo disse que a maioria de seus clientes são de outros setores e ainda não sabem que ele reabriu. O comerciante e sua família vivem no local há 32 anos e nunca tinham passado por algo semelhante.


PREJUÍZO - A altura de quase um metro mostra bem até onde a enorme quantidade de água suja de lama entrou nos comércios e na residência de Eduardo. A Vigilância Sanitária jogou fora inúmeras mercadorias para evitar risco de contaminação. Por causa da perda dos dados administrativos, Eduardo Vale Leite ainda não conseguiu calcular o valor de seus prejuízos. Muitas coisas ele ainda estava dando falta 15 dias depois da enchente, como duas TVs, vídeo games, filmes e artigos. Entretanto, o comerciante sabe que seu prejuízo foi grande. Ao pé da letra ele arrisca dizer R$ 80 mil.


DINHEIRO - Além das mercadorias das lojas, Eduardo ainda viu ir por água abaixo uma bolsa impermeável contendo R$ 4 mil contados para depósito. O mesmo não pôde ser efetuado devido às chuvas. Uma cômoda na residência, contendo dinheiro miúdo para trocos e movimentos de caixa, também foi danificada pela água suja e as cédulas ficaram estragadas. O comerciante lamentou muito que tenha perdido as economias de muitas horas e dias de trabalho.


BAQUEADA - A mãe de Eduardo Vale leite, a senhora Marizete, está se sentindo arrasada com o ocorrido. Para ela, foi uma luta de 32 anos que, de repente, veio por água a baixo em menos de duas horas. O baque foi grande. Ela lembrou que, depois da enchente, ficou 15 dias parada e sem faturamento com suas contas e empréstimos vencendo e sem ter como pagar. Dona Marizete também lamenta o portão de sua casa ter sido rompido e rolado móveis, botijão de gás, dinheiro, roupas, calçados e outros. A vida, para ela, agora, é um recomeçar.


AJUDA - Eduardo pede a população, aos amigos e aos empresários da cidade que o ajudem a passar por essa etapa difícil. Ele alega que muito do que tinha ficou totalmente coberto de lama e não dá para aproveitar. Sobrou pouco. Esperançoso, diz que o prefeito Humberto Machado é o melhor prefeito que Jataí já teve e agradeceu por ter servido alimentação e ajuda às vitimas da enchente. O comerciante também observou que Humberto já está ajudando na reconstrução das casas que caíram.


SEM FATURAMENTO - O valor da ajuda do Poder Público aos comerciantes ainda não havia sido definido e isso causou aflição em Eduardo e sua mãe. As contas vão vencendo e a renda não cobre as despesas. Para Eduardo Vale Leite o prefeito Humberto Machado não irá deixar ninguém na mão porque ele é um homem digno e de enorme coração. Mas o comerciante diz que, se não fossem os seus compromissos, poderia esperar a ajuda pública. Entretanto, até o dia 17, já havia 15 dias que ele não ganhava nada e, até estabilizar-se, está vivendo de vale-doação. Sua luta continua.





























EDUARDO VALE LEITE mora na Rua José Pereira Resende, nº 255 - Vila Campo Neutro – Jatai – Goiás. Seus telefones de contato são: (064) 3636-5255, (064) 3636-2262 e (064) 9998-3620.
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sábado, 13 de março de 2010

ENCHENTE - 9 DIAS DEPOIS

A chuva forte que provocou tromba d’água e cheia no córrego Jataí, região da cidade e zona rural, ocorreu dia 2 de março de 2010, uma terça-feira. O lago JK foi atingido em cheio pelo volume de água que veio descendo causando destruição com uma enorme correnteza. O resultado foi que o lago acabou servindo de caldeirão para o excesso de água e transbordou causando inundação a sua volta. Os moradores dos arredores tiveram suas casas e estabelecimentos comerciais, subitamente, invadidos por uma incrível quantidade de água suja.


Na quinta-feira, 11 de março, o lago JK já estava livre de excesso de água. Havia apenas um restante de barro e lama seca na vegetação. Aproveitando a estiagem do período, os freqüentes aproveitaram para voltar com a rotina de atividades físicas na pista a sua volta. A administração pública procedeu à retirada da roda do lago para reparos. Comerciantes atingidos também recolhiam o que havia restado de seus bens.


ARI HUDSON - Passados nove dias do desastre da enchente em Jataí, ainda têm vítimas contabilizando prejuízos e aguardando ajudas para recomeçar suas vidas. O senhor Ari Hudson, por exemplo, está se preparando para mudar os rumos. Ele que é proprietário do Comercial do Lago (bem em frente ao Lago JK) só tem lamentações pelo ocorrido em seu estabelecimento.


90% DE PERDAS - A enchente colocou a altura de um metro e meio de água e lama para dentro do comercial do senhor Ari Hudson fazendo perder todo seu material perecível. Sobraram apenas enlatados, vidros, garrafas e outros gêneros não perecíveis. Em suas estimativas, 90% das mercadorias foram perdidas. O mercado comportava bastantes produtos nas prateleiras. Das seis gôdolas, sobrou apenas à prancha da última prateleira com produtos.


R$ 130 MIL EM PREJUIZOS - Em reais, o prejuízo de seu Ari Hudson foi grande. Apesar dele não ter conseguido recuperar seu computador para somar as mercadorias, calculou que teve em torno de R$ 130 mil de percas em produtos que tiveram de ser descartados após a enchente. A soma variou entre mercadorias que ficaram sem rótulos, latas amassadas e outros itens descartados por risco de contaminação que nem para doação foi possível aproveitar.


AGUARDANDO AJUDA - O senhor Ari Hudson, agora, aguarda ajuda e apoio do Poder Público municipal para recomeçar sua vida. Ele reconhece que o prefeito e os vereadores já vêm fazendo bastantes coisas, mas aguarda uma ajuda em definitivo. O Poder Público pediu um prazo para conseguir ajudas financeiras aos comércios atingidos e aos moradores e o comerciante está ansioso por esse socorro.


ENCERRANDO ATIVIDADE - Na manhã do dia 12 de março (sexta-feira), o senhor Ari Hudson reabriu as portas de seu comércio e recolocou a venda as mercadorias que restaram em forma de liquidação. Ele também iniciou a vendas dos materiais que sobraram (componentes da empresa) e anunciou o encerramento de suas atividades no ramo de supermercado. A medida foi necessária e urgente. Seus compromissos pendentes o impedem de aguardar até o socorro do Poder Público.


DE MUDANÇA - Com as vendas do resto das mercadorias e mais maquinários e prateleiras, o senhor Ari Hudson pretende saldar suas dívidas com fornecedores. Ele também quer contar com a ajuda do prefeito para recomeçar em outro ramo de atividade, talvez confecção ou calçado. Com relação ao ponto, o comerciante só continuaria ali se houvesse reformas no lago JK para permitir maior vazão de água e não voltar a ter risco de transbordamento.


GLAUSENI DE JESUS – A cabeleireira Glauseni de Jesus está estabelecida há dois meses nas imediações do lago JK, ou, desde janeiro de 2010. Proprietária do Espaço Hair Cabeleireiros, ela está passando pelo momento mais crítico de sua vida: havia se submetido a uma arriscada cirurgia abdominal e viu suas coisas irem por água abaixo devido à enchente do dia 2 de março. Sorte sua que não estava no local naquele momento.


MATERIAIS PERDIDOS - Todas as suas mercadorias e produtos do salão foram perdidos. Os objetos e materiais de uso também ficaram danificados. Glauseni sobrou apenas com escova, cadeira de corte e lavatório, mesmo assim danificados. Seus produtos, depois da enchente, foram jogados fora pela Vigilância Sanitária para evitar contaminação. Morando nos fundos de seu estabelecimento, Glauseni também teve prejuízos com os objetos e utensílios domésticos.


NO PREJUÍZO - Glauseni não sabe precisar o valor de seu prejuízo, mas tem idéia de que não foi pouco. Para exemplificar, há um mês, ela havia comprado um kit de tratamento capilar no valor de R$ 650,00 e ainda não havia pago nem a primeira parcela. Agora perdeu o produto e não tem como trabalhar.


OPERADA - Glauseni havia retirado os pontos de sua delicada cirurgia abdominal nesta semana. Ainda convalescente, ela não pode trabalhar e não tem outra fonte de renda para se sustentar ou recomeçar sua vida. Está valendo do apoio de sua mãe e seus irmãos que moram junto com ela nos fundos do salão.


FAIXA - Um cunhado da Glauseni providenciou uma faixa para a porta do estabelecimento. Sem receio de dizer que ficou na pior, a cabeleireira expõe aos transeuntes seu drama e sua condição de vítima da catástrofe. A tentativa é sensibilizar para conseguir ajudas e recomeçar. O primeiro resultado foi que ela conseguiu ganhar um kit de cosmético Germany (escova progressiva, toalha, caneta e bloquinho) no dia seguinte a colocação da faixa, que foi na quarta-feira, 10 de março.


LISTA - Glauseni também apelou para uma lista contendo o que perdeu e o que precisa de ajuda para recuperar. Operada e sem suas mercadorias, ela chegou a mostrá-la para a assistência social do município e teve a resposta de que os itens da lista são supérfluos quando comparados às necessidades de outras vítimas. Mas Glauseni não vê nada de supérfluo em tentar recuperar o que perdeu uma vez que ela diz ter trabalhando muito para conseguí-los. Ela não sabe a quem recorrer.


REPAROS - A prefeitura também está ajudando Glauseni a recuperar-se da tragédia. A equipe de pedreiros e serventes da municipalidade esteve, na quinta-feira, 11 de março, iniciando obras de reparos e reformas no imóvel da cabeleireira. O que foi quebrado e danificado nas paredes recebeu mão de obra.


MARCA - A marca na altura de um metro e meio e até mais alto na parede da casa da Glauseni mostra onde o enorme volume da água suja da enchente atingiu dentro do imóvel. Utensílios ficaram submersos. O fogão elétrico ficou danificado, a geladeira quase pifou, espelhos quebraram, dentre outros.


TRISTEZA - A maior tristeza de Glauseni foi ver o estrago provocado em suas cadeiras da mesa da cozinha. Ficaram com aparência de sucata. Da cama da cabeleireira só sobrou o estrado. O colchão Ortocrim, de quatro anos de garantia, também ficou encharcado e foi dispensado pela Vigilância Sanitária. Apesar da tragédia, Glauseni não pretende se mudar do local. O motivo é que o valor do aluguel é acessível a ela. Aos 42 anos e com um passado de luta e esforço, a cabeleireira chora e se revolta por ter perdido suas coisas e agora não ter como ser ressarcida.
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Quem quiser ajudar a trabalhadora Glauseni em sua tentativa de recuperação pode procurá-la em seu endereço que fica na Rua Perimetral bem em frente ao lago JK (ao lado do Comercial do Lago) ou ligar em seu telefone: (064) 9671-7108. Inclusive esse celular Glauseni diz que é emprestado.
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terça-feira, 9 de março de 2010

OPINIÃO - POLÍTICA

Senador Marconi Perillo faz visita a Jataí dia 9 de março de 2010 (Foto: divulgação)

VICE PRESIDENTE DO SENADO FEDERAL VISITA JATAÍ
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Marconi Perillo, senador pelo PSDB de Goiás, vem à jataí declarar apoio à reconstrução das áreas afetadas pela enchente da semana passada
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Desde o dia em que a parte baixa da cidade de Jataí foi inundada pelas fortes chuvas da semana passada (02/03/2010), a Cidade Abelha vem recebendo uma outra forma de enchente: a enchente de políticos da esfera estadual e federal, provando assim, a importância política que a cidade exerce no cenário estadual e quiçá, no cenário federal, lembrando que a decisão de construir Brasília partiu daqui.
Nesta terça feira (09/03/2010), uma semana depois da grande enchente, Jataí recebe a visita do ilustre senador Marconi Perillo. Ele se reunirá com o prefeito Humberto Machado às 9 h e logo depois com os vereadores da cidade no plenário da Câmara Municipal, procurando discutir formas de buscar ajuda na esfera federal, para os danos causados pelas fortes chuvas. Lógico que não podemos também, deixar de lembrar, que este ano é um ano eleitoral, e com isso os políticos se tornam muito mais solícitos. Mas nos, cidadãos Jataienses, estamos esperançosos que esta onda de "apoios multipartidários", que inundou Jataí nestas ultimas semanas, renda de fato soluções para as vitimas do desastre natural do dia 2, e não fique só em promessas eleitoreiras. (Saulo Prado:
www.jataicidadefeitademel.blogspot.com)
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MÍDIA - ABDIC


SITE DE VITÓRIA DÁ SUA OPINIÃO
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RISCO DE TOTALITARISMO: “DIREITA BRASILEIRA FAZ SUA CONVENÇÃOZINHA...”
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Por : Pettersen Filho
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Reunidos, essa semana, em São Paulo, o Supra Sumo da Mídia Brasileira, representada por verdadeiros Monstros Sagrados da Comunicação, “Bem” como é processada no Brasil, fizeram, quase que em Sala Secreta , a sua “Pequena Convenção”, uma espécie condenável de I Contra-confecom , contando com Empresas não menores do que as próprias Editora Abril, a Rede Globo de Televisão, a Rede Brasil Sul (RBS), a Folha de S. Paulo, o Estado de S. Paulo, e alguns dos seus mais proeminentes agregados, justamente os mais destacados Agentes do “Boicote Chapa Branca” à I Confecom , evento de cunho Oficial , promovido pelo próprio Governo Lula, no qual não estiveram, deliberadamente, presentes, cujo processo democrático ocorrido em todos os Estados da Federação culminou, em uma Etapa Nacional , realizada em dezembro último, na qual estiveram presentes cerca de 1,3 mil Delegados, entre Empresários, Movimentos Sociais e Agentes do Governo, computando um saldo final, nas duas etapas, em que se realizou, cerca de 12 mil participantes.

Ao contrário da I Confecom , Oficial, no entanto, a dita “I Contra-confecom”, ocorrida aos auspícios do o Instituto Millenium, fez o seu, por assim dizer, “Convescote” (Termo e Matéria inspirados na “Revista o Berro” ), para cerca de 180 participantes, escolhidos a dedo, entre Empresários, Jornalistas e “Interessados”, que desembolsaram, no ato, R$ 500, cada um, por um dia de atividades.

Na alça de mira dos “Palestrantes” estavam os Principais Governos de Centro Esquerda da América Latina, os Movimentos Sociais e o próprio Governo Lula, tendo, ademais, como “Principal Orador” o Empresário da Comunicação Venezuelano, Marcel Granier, da Extinta RCTV , deletada do Mundo Televisivo por obra e ato de coragem do Governo Hugo Chaves, na Venezuela, acusada que foi, com muita propriedade, de tentar compor um Governo Paralelo , e por haver articulado com a CIA o Golpe de Estado contra o Governo Bolivariano de Chaves, democraticamente eleito, em 2002, como se Governo fosse... (leia o restante no site da ABDIC
http://www.abdic.org.br/)
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E MAIS:
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Centralização da Europa Coloca em Risco o Euro
Por: Thomas Korontai
Notícias vindo da Europa mostram que na centralização política e econômica do Velho Continente pode ser uma catástrofe. Segundo nota captada na internet (Opinião & Notícia), Albert Edwards, estrategista do banco francês Société Générale avisou, em nota para investidores, que o colapso do euro seria “inevitável”. De acordo com Edwards... Mais

AÉCIO NEVES : SERIA ELE A TERCEIRA VIA ???
Por: Pettersen Filho
Porquanto José Serra/PSDB vê no retrovisor do seu “ Velho Fusquinha VW ”, ano 70, a Candidata do PT, Dilma Roussef , munida de “ Gasolina Aditivada Oficial ” numa Campanha tipo “ Ferrari Testarossa ”, com todo apoio dos Boxes do Governo Lula, aproximar-se da sua Candidatura, ao passo que pisa no acelerador... Mais

HOMENAGEM A MULHER NO DIA INTERNACIONAL
Por : Antônio Paiva
A mulher sempre será uma pérola na vida do homem. Resta ao masculino saber lapidar essa joia que Deus colocou como companheira e amiga do ser hominal. Auferir atribuições, os cuidados com os herdeiros, uma criação profícua e enobrecedora é tarefa da mulher, mas com responsabilidades divididas... Mais

EIKE BATISTA : QUANTO VALE A SUA FORTUNA ???
Por : Pettersen Filho
Tanto mais conhecido pela Linda Plumagem da sua bem dotada Ex-esposa, Rainha de Bateria das Escolas de Samba de tantos carnavais cariocas, Top Model Globariana, a exuberante Luma de Oliveira , dos tempos do Jornalista Roberto Marinho, e a sua Comissão de Frente Privatizante,... Mais
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Entrevista Nove Minutos no SBT
Por : Eustáquio Palhares
Assista aqui a Entrevista gravada na Sede da Rede Tribuna, pertencente ao SBT - Sistema Brasileiro de Televisão, em Vitória-ES, discorrendo sobre a ABDIC - Associação Brasileira de Defesa do Indivíduo e da Cidadania, cujo protagonista Pettersen Filho, em 22/02/2010 ... Mais
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NOTA DO BLOG ALVO NOTÍCIAS:
As opiniões da ABDIC são da ABDIC. O editor do Blog apenas as respeita. Com relação ao fato do governo Hugo Chaves ter fechado a TV na Venezuela, o editor tem a opinião de que isso não tenha sido um ato de coragem e sim de EXTREMISMO e crê que, nesse caso, tanto Hugo Chaves quanto RCTV estão na condição de ERRADOS.
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sábado, 6 de março de 2010

LITERATURA - CONCURSO


1º CONCURSO LITERÁRIO NACIONAL BURITI CRONICONTOS
EM HOMENAGEM AO ESCRITOR
DR. JOBAL DO AMARAL VELOSA
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REGULAMENTO

Objetivo: estimular a criação literária em língua portuguesa e ajudar novos autores a publicar suas obras.

Abrangência: nacional

Categorias:
Infanto-juvenil: de 10 a 18 anos
Adulto: maiores de 18 anos

Modalidades: conto, crônica e poesia moderna

Inscrições: de 1º de Março a 30 de Junho de 2010
OBS.: Permitido enviar apenas uma obra inédita por modalidade. As obras deverão ter no máximo 30 linhas para poesia e 60 linhas para prosa.

Resultado Final: em 30 de setembro e será divulgado pela internet no blog oficial do concurso e em blogs e sites diversos. Também será enviado e-mail para os participantes premiados.

Taxa de inscrição (para despesas de correio): para categoria adulto R$ 10,00 por obra. Para a categoria infanto-juvenil R$ 5,00 por obra. Enviar cópia do recibo junto com o material da inscrição. NOVO VALOR DA INSCRIÇÃO ALTERADO A PEDIDOS.

Envio do material para inscrição:
Pelo correio: enviar para 1° CONCURSO LITERÁRIO NACIONAL BURITI-CRONICONTOS –
Caixa Postal 14 - CEP 14820-000 –Américo Brasiliense/SP.
Enviar:
1- Uma via impressa em papel A4, apenas com título, categoria, modalidade e pseudônimo,de cada texto, digitado em times new Roman 12.
2- Disquete ou CD contendo a ficha de inscrição, as obras salvas em word.doc, cópia do RG (para comprovar idade) e cópia do recibo de depósito ou cheque nominal a Rita Bernadete Sampaio Velosa .

Pela internet: enviar para o E-mail: ritavelosa@bol.com.br
Enviar, em anexo, ficha de inscrição, obras apenas com título, categoria , modalidade e pseudônimo, cópia do RG, (para comprovar idade) mais o recibo de pagamento da inscrição.

Pagamento da inscrição:
Conta para depósito = Banco do Brasil – agência 4562-4 - conta poupança 9345-9 ou cheque nominal a Rita Bernadete Sampaio Velosa.

Premiação:
1- Troféu Buriti e publicação gratuita para o primeiro lugar de cada categoria e modalidade.
2- Medalhas para os segundos e terceiros lugares de cada categoria e modalidade.
3- Diplomas para 7 menções honrosas de cada categoria e modalidade
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OBS.: Haverá posteriormente antologia publicada por adesão. Custo: R$ 100,00 por página com direito a cinco exemplares. Exemplares restantes serão enviados para bibliotecas de escolas de Ensino Básico e Universidades.

Organizadora:
Rita Bernadete Sampaio Velosa – Jornalista, escritora e ativista cultural. Delegada da UBT, Consulesa de Poetas Del Mundo, Delegada do Clube de Escritores de Piracicaba/SP e Correspondente das Academias de Letras de Cachoeiro do Itapemirim/ES, de Itajubá e Varginha/MG. Sócia do Movimento VIRARTE/RS e Delegada Cultural da ALPAS XXI/RS. Telefone para contato: (016) 9791-0024.


FICHA DE INSCRIÇÃO:
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CONSTA TAMBÉM NO BLOG OFICIAL DO CONCURSO: http://concursoburiticronicontos.blogspot.com/

NOME DO AUTOR:_______________________________

IDADE:____________________________________

ENDEREÇO:

RUA___________________________________N°______

BAIRRO:___________________________________________

CIDADE:___________________________________________

CEP:_______________________________________________

ESTADO:___________________________________________

TELEFONE:_________________________________________

E-MAIL PARA CONTATO:_______________________________

CATEGORIA:________________________________________

MODALIDADE:

( ) POESIA_________TÍTULO:_______________________

( ) CONTO_________TÍTULO:_______________________

( ) CRÔNICA_______TÍTULO:_______________________

PSEUDÔNIMO:_________________________________

CITAR COMO TOMOU CONHECIMENTO DO CONCURSO:

( )CORREIO
( )E-MAIL
( )JORNAL DCL-SANTOS
( )BLOG
( )SITE_________________________CITAR O SITE
( )OUTRO__________________________CITAR



Rita Velosa está organizando o 1º Concurso Liretário Buriti Cronicontos

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sexta-feira, 5 de março de 2010

MANIFESTAÇÃO ECOLÓGICA

Ambientalista põe a boca no trombone
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Ambientalista faz protesto pelas ruas em carro de som volante (Fotos: Sérgio Torres)
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Projeto de derrubada de 200 árvores de pinheiro da área do Campus Avançado de Jataí-Universidade Federal de Goiás (CAJ-UFG) causa protesto de ambientalistas locais. A manifestação começou logo pela manhã da sexta-feira, 5 de março de 2010.
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Protesto era contra derrubada das tradicionais e antigas árvores de pinheiro do CAJ-UFG

Árvores de pinheiro eram antigas e embelezavam a paisagem urbana da cidade. Sua localização era em uma grande quadra entre as ruas Marechal Rondon, Léo Lince, Tiradentes e Riachuelo, no setor Oeste (área nobre de Jataí) e dentro do CAJ-UFG.

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Árvores foram podadas por equipe local com uso de moto serra

Ambientalistas protestaram em defesa de causas ecológicas e ambientais. Universidade teria dito que poda seria apenas das árvores em estado precário e com risco de cair. Protesto também foi contra a venda da madeira que custaria R$ 5 mil de cada uma das 200 árvores.

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Três dias após a catástrofe das enchentes que fizeram transbordar dois rios e dois lados lagos em Jataí, ambientalistas locais saíram em protesto alertando para o risco do impacto ambiental para a sociedade.

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A população ouviu o protesto em carro de som e foi alertada através de entrevistas na imprensa de rádio. Por causa disso houve aglomeração de populares em volta dos trabalhos de derrubada. Pessoas engrossaram o protesto e ficou contra a derrubada das árvores que tanto embelezou a paisagem da Cidade Abelha. Manifestação reunião imprensa, polícia, políticos, populares e outros ao local.

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A polícia militar e a federal foram acionadas para darem proteção ao serviço de derrubada das árvores. Agentes federais de Goiânia vieram para garantir o cumprimento das ordens judiciais emitidas por juízes de Brasília e da capital goiana.

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O vereador presidente da Câmara Municipal de Jataí, Gênio Eurípedes, participou do ato de protesto contra a derrubada das árvores de pinheiro. Gênio tentou obstruir o trabalho dos madeireiros e “confrontou” com a moto serra. O edil foi agredido com empurrões pelos derrubadores e retirado pela polícia.

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As árvores de pinheiro mediam em torno de 40 metros. Ordem para derrubada e retirada veio por meio judicial.

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Uma das árvores (da esquina), de cerca de 40 metros, cai sobre o alambrado da área e atinge parte do parquinho infantil da pista de lazer em volta. Populares protestaram. Advogados da diretoria da OAB local estiveram presentes e avalizaram a situação. Direito estava com os derrubadores das árvores. Abaixo assinado tentava derrubar esse direito.

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Manifestantes colocam cruzes e velas no alambrado do CAJ-UFG

Flávia denunciou e tentou chamar a atenção para a questão ecológica global

ENTREVISTA: FLÁVIA

Flávia Renata ficou até rouca de tanto falar e gritar contra a derrubada dos pinheiros. Foi ela quem saiu às ruas com um microfone denunciando o ato de derrubada dos pinheiros da área do CAJ-UFG.

BLOG ALVO NOTÍCIAS: Você é ambientalista?
FLÁVIA: Não. Eu sou cidadã... Convoquei meus amigos cidadãos para (protestar)... Isso aqui foi uma barbárie. Como que, engenheiro florestal do curso e com menos de dois anos, conseguiu aval do governo e da Universidade Federal para pôr abaixo (as árvores). Olha o tanto que tem espaço vago. Porque eles não poderiam ter plantado ali no meio? Pra que derrubar o que está quieto? Engenheiro agrônomo já veio aqui, biólogo... Aqui não tem nada condenado! Vender? Cadê o dinheiro? Não se vende nada que é do povo sem o consentimento do povo. Cadê licitação? Eles, simplesmente, conseguiram envergonhar a Universidade Federal. A diretora (do CAJ) conseguiu desmoralizar a universidade apoiando uma barbárie dessas.

BLOG ALVO NOTÍCIAS: Você acha que sua causa poderá sair vitoriosa ou ter algum resultado mesmo sendo com relação a uma área federal?
FLÁVIA: Eu tenho dó dos homens porque... O que é federal? Tudo quem deu foi Deus! Foi à gente (jataienses) quem chamou a UFG pra cá!... Isso aqui, se os homens não cobrarem, Deus há de cobrar.

BLOG ALVO NOTÍCIAS: Você acha que o presidente Lula poderia, de alguma forma, estar vendo essa questão aqui?
FLÁVIA: No mínimo seria condizente, porque se ele apóia a Amazônia, por que não apoiar a causa de Jataí? Porque seria uma hipocrisia desmatar em um lugar e vendo plantar em outro. Não condiz. A pessoa tem que ser condizente com aquilo que ela fala e com aquilo que ela faz.

BLOG ALVO NOTÍCIAS: Tem alguma árvore condenada dessas que foram derrubadas aqui?
FLÁVIA: Isso é que é a ironia. As que foram condenadas não foram derrubadas. Derrubou-se, justamente, as sadias.

BLOG ALVO NOTÍCIAS: De quem você acha que é a culpa por essa “barbárie” ambiental?
FLÁVIA: A questão é que há um conselho... E que conselho é esse, pelo amor de Deus, que compactua com uma coisa dessas, que não chama o povo para saber o que estar acontecendo? Chega-se com a notícia, com a polícia federal e uma baixaria danada. Nem parece que é um povo formado, que tem grau superior. Chega a ser uma vergonha falar que tem grau superior. Imagina uma coisa dessas!

BLOG ALVO NOTÍCIAS: É você e quem mais que estar nesse movimento?
FLÁVIA: Eu e toda a população. A vizinhança... Porque a gente acabou de sofrer com enchente. Agora vem isso aqui que é um desmatamento, uma devastação. Isso aqui (a derrubada) foi algo reivindicado. Não consigo nem pensar como é que... Como uma pessoa consegue autorizar uma matança em série. Isso aqui é matança em série. Algo que não se deve ser praticado em mais nenhum lugar do planeta devido ao aquecimento global. O homem já deturpou tanto a natureza e chegar a esse ponto aqui...

BLOG ALVO NOTÍCIAS: Você é aluna da universidade?
FLÁVIA: Não. Eu sou cidadã e vizinha disso aqui e tem 15 anos que moro em Jataí. Isso aqui era minha sombra de descer e voltar do emprego. Agora vou ter de andar, literalmente, de guarda chuva, porque já não tinha sobra, não tinha árvore na cidade.

BLOG ALVO NOTÍCIAS: Como vai ser o movimento amanhã (no sábado, 6 de março de 2010)?
FLÁVIA: Eles disseram quem vêem podar e a gente disse que vem ver e manifestar. É um direito do cidadão, não? E o interesse público, da comunidade e do coletivo, sempre tem que permanecer sobre o interesse privado. É o que diz a nossa Constituição. E a gente tem que ter o apoio do Ministério Público, porque isso aqui não é uma situação de quatro ou cinco pessoas. Isso aqui é de um coletivo. E toda vez que tem um interesse coletivo em jogo a Ministério Público tem que entrar na área.
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