domingo, 15 de setembro de 2013

DOMINGO, 15 DE SETEMBRO DE 2013

A cantora Grace Carvalho levantou o público com suas interpretações de MPB e samba 

O violeiro, Marcus Biancardini, contou causos engraçados e abusou da viola no palco


GRACE CARVALHO E MARCUS BIANCARDINI LEVANTAM O PÚBLICO EM JATAÍ NO PROJETO TODOS OS SONS

     As manchetes até que poderiam sair nos jornais locais assim: "GRACE CARVALHO, DEPOIS DOS BARZINHOS DA LAPA, NO RIO DE JANEIRO, FAZ O PÚBLICO SAMBAR EM JATAÍ", e também: "MARCUS BIANCARDINI, O VIOLEIRO SUCESSOR DE RENATO ANDRADE, 'DEITA E ROLA' NO PALCO COM SEU VIOLÃO. Seria o mais justo para se destacar o que foi o show dos dois artistas na noite do sábado, 14 de setembro de 2013, no Centro de Cultura e Eventos de Jataí, dentro do projeto "Todos os Sons" promovido pelo SESC e pela UFG-CAJ. Ao final de suas performances, ambos foram aplaudidos de pé. Grace Carvalho, têm raízes em Jataí (é da família Carvalho), morou bastante tempo em Goiânia e, atualmente, está no Rio de Janeiro animando as noites em barzinhos da Lapa. Ela cantou e agradou com músicas de MPB e samba. Foi a terceira vez que Grace se apresentou na cidade e da que gostou mais. Desta vez , também, ela cantou algo, especialmente, para agradar o público local: "Não Deixe o Samba Morrer" (Alcione, 1975). Grace esteve no palco acompanhada de Gleyson Andrade no violão, Diego Amaral no pandeiro, Everton Luiz no sax e na flauta e Waguinho PG na percussão. 
       Marcus Biancardini se apresentou após Grace Carvalho e mudou o rumo da conversa no palco. Acompanhado do violeiro Marcelo, uma espécie de "apêndice" na apresentação, Marcus fez um show bem ao estilo "Prosa e Viola" e impressionou o público com sua habilidade dentro do que pode ser chamado de conserto de um instrumento só ou, no caso, conserto de violão. Ele tocava um ritmo (sem cantar nada), em seguida recebia os merecidos aplausos e dava uma pausa para contar, com voz suave de "capiau", um causo engraçado ou uma piada para entreter. O instrumentista de viola ainda apresentou o estilo de seu parceiro, Marcelo, imitando Chitãozinho & Chororó e convidou, para o subir ao palco, o violeiro jataiense, Gilnon, para, em trio, tocarem pagodões. O Gilnon disse, depois, ter se sentido bastante honrado com a participação.