domingo, 3 de junho de 2018

Greve dos caminhoneiros virou movimento de quatro líderes

JOSÉ DA FONSECA LOPES (FONSECA), presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros-ABCAM, considerado o representante maior do movimento de greve em maio de 2018 que consistiu na paralisação dos caminhões nas rodovias, bloqueios de pontos estratégicos, reivindicações para acabar com os aumentos constantes do óleo diesel, baixar o preço desse combustível, eliminar impostos incidentes e rever o valor do frete contratado. Dentre os quatro apontados, ele é mais legítimo por intencionar apenas a greve como forma de melhorias para a categoria sem se importar com o protesto político de Fora Temer! Fonseca quis por fim ao movimento assim que alcançou as negociação com o governo.

WALLACE LANDIM (CHORÃO), se apresentou como líder classista dos caminhoneiros autônomos da região centro-oeste do Brasil. Tem atuação a partir de Catalão (GO). Ficou apontado como um dos porta-vozes da greve por melhorias para a categoria e como um dos dois líderes do movimento como forma de protesto político contra o governo Temer bem como o estado de denúncias contra os Três Poderes. Chorão gravou vários vídeos e áudios para as redes sociais inflamando os militantes e discordou do presidente da associação dos caminhoneiros (ABCAM) para dar continuidade à greve como tentativa de mudanças gerais.

CLÁUDIO HONORATO PEREIRA (GARDENAL), também tem a alcunha de "Pescador". É proprietário de transportadoras em Catalão e intervencionista. Atuou na greve como forma de protesto político gravando e divulgando mensagens nas redes sociais mobilizando os caminhoneiros e os militantes.

ANDRÉ JANONES, político (ex-petista), advogado e ex-candidato a prefeito de Ituitaba (MG) em pleito polêmico. André Janones nunca foi caminhoneiro e se envolveu com o movimento por indicação e por ter sido convidado pelos dois líderes da greve em forma de protesto político (Chorão e Gardenal). Atuou para fortalecer o movimento como advogado e utilizou-se de mensagens nas redes sociais além de ter participado de atos. Quando o governo começou a acioná-los, foi desmentido por Chorão na tribuna da Câmara e gravou um vídeo entregando os bastidores. Janones está sendo processado pela Presidência da República por tramar a derrubada do presidente em ação que se disse inocente. Também acionou a denunciação.

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