Este ônibus que você está vendo acima, no ótimo registro do Rafael Viva ainda em 2011, trata-se do mesmo que, por voltar das 22h30min na noite da última quarta-feira, 8, perdeu o controle e veio a causar uma tragédia matando 17 estudantes universitários que retornavam das universidades de Mogi das Cruzes e Braz Cubas para a origem na cidade de São Sebastião, no litoral paulista. O acidente ocorreu na altura do km
84 da rodovia Mogi-Bertioga, entre as cidades de Biritiba-Mirim e
Bertioga (SP). O veículo fazia a linha turismo para uma agência de viagens e transporte fretado com contrato com a prefeitura sebastianense. Ficou todo destruído. Segundo a agência de viagens responsável, fundada em 1991 em São Sebastião, as revisões e as documentações estavam todas em dia. Naquele momento seguia em comboio com outros dois e o total de passageiros não se sabe ao certo. Uns dizem que era 35 outros 46. O motorista também morreu e os sobrevimentos ficaram feridos e em estado de choque. As causas ainda estão sendo investigadas e o caso está com a delegacia de Bertioga. Para
quem não sabe, está havendo uma chiadeira por parte de vários
passageiros do litoral paulista quanto as más condições dos ônibus
que fazem o transporte público. Os empresários das viações, por
sua vez, estão reclamando das más condições das estradas e dizendo que estão tomando prejuízo por causa de peças e manutenção constante. Este ônibus acidentado foi fabricado em 2006 e, portanto, tinha dez anos de uso, um tempo considerado limite para o serviço. Acidentes estão ocorrendo. O caso em questão pode ter sido por falha
humana que provocou falha mecânica, por exemplo, se um motorista tem
o costume de girar o volante com o veículo parado dá problema.
Assim, durante alguma tentativa de ultrapassagem ou após curvas mais
acentuadas o veículo, mesmo recém revisado, pode vir a ter uma
falha grave e quebrar eixo de suspensão da roda ou barra
de direção e perder o controle. Também em uma situação de azar, peças ou parafusos
mais frouxos podem se soltar e o motorista não mais conseguir frear.
Nenhum comentário:
Postar um comentário