sexta-feira, 29 de dezembro de 2006

UMA OBSERVAÇÃO SOBRE EDUCAÇÃO
Foi um choque a notícia do crime (assassinato ou latrocínio) cometido contra uma estudante universitária em Jataí. No jornal Folha do Sudoeste (ed. 874) saiu uma reportagem mais ou menos assim: “O caso do assassinato da estudante de Direito, Maria Neuza Souza Soares, 37 anos, que foi encontrada morta no chão do quarto de sua casa no setor Granjeiro, com um profundo corte no pescoço. O crime teria ocorrido por volta das 22h do dia 20 de novembro de 2006 (segunda-feira) pouco depois da vítima chegar da faculdade. A polícia civil trabalha com duas hipóteses: latrocínio (roubo seguido de morte) ou crime passional (ou mesmo ambos os casos). Aparentemente, vítima não possuía inimigos e a frieza do crime foi notada pela equipe de investigação: sem sinais de luta corporal ou indícios de reação ao crime; foi encontrado um pedaço de luva cirúrgica e o único objeto levado pelo criminoso (ou criminosos) foi o celular da vítima. Apurou-se que a estudante vinha recebendo ameaças de morte pelo celular. A suspeita do crime se levantou contra o ex-namorado da estudante, o comerciante Soni Camilo Gomes Filho, 44 anos. O romance entre eles havia começado há dois anos e era conturbado pelo fato do acusado ser casado na época e tendo, posteriormente, se separado da esposa. Em seu depoimento, o acusado negou envolvimento no crime dizendo que esse romance já havia terminado uma semana antes do acontecido e que não mais havia procurado a vítima”. Bom, até aqui foi a parte inicial dos trabalhos da polícia e sobre isso leia agora uma observação pessoal minha sobre educação (no caso, a educação dada pelos nossos pais e que é a base de nossa personalidade). particularmente conheço a pessoa do principal acusado pelo crime (Soni Camilo Gomes Filho). Da mesma forma conheço seu irmão, Marco Antônio Camilo. Conheço do lazer esportivo. Tenho lembranças de jogar peladas de futebol com ambos há um certo tempo. As antigas quadras do colégio estadual Nestório Ribeiro são testemunhas de algumas dessas recreações. Da mesma forma, o campo Alto das Rosas (campo soçaite da Gomide) já testemunhou meu time enfrentando o time de Soni Filho. Bons parceiros, o Marco Antônio sempre foi extrovertido e na época costuma jogar sinuca e sair para curtir a vida, enquanto que o Soni sempre foi introvertido. Mas nossos contatos só chegaram até aí. Certa vez, por volta de 1994 (mais ou menos), encontrei o Marco Antônio triste sentado em um banco da praça Tenente Diomar Menezes. Ele já tinha a responsabilidade de cuidar de parte dos negócios da família (uma oficina eletrotécnica). Perguntei o motivo de sua tristeza e ele me respondeu com essas palavras: “É meu pai (o senhor Soni Camilo Gomes, também comerciante). Ele me disse que se eu não largar mão de jogar sinuca, de fazer outras coisas e não procurar trabalhar que é melhor, ele me mata!” Diante disso eu fiquei sem ter o que dizer. Não quero aqui passar a impressão de que conheço a pessoa do assassino e que sou íntimo da família dele. Da mesma forma também não estou fazendo nenhum tipo de defesa ao acusado. Pelo contrário, acho que se alguém errou gravemente, então deve pagar conforme todos os rigores da lei para que não se passe, mais uma vez, a idéia do Brasil ser um país sem justiça. Estou mesmo é querendo ilustrar com um exemplo de como são coisas em se tratando de educação no lugar mais decente: o seio da família.
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quarta-feira, 20 de dezembro de 2006

A ADMINISTRAÇÃO FHP EM JATAÍ
O trabalho de administração pública do atual prefeito de Jataí, Fernando Henrique Peres, o Fernando da Folha (o apelido “da Folha” é devido a seu jornal, o Folha do Sudoeste, veículo conceituado no interior goiano), infelizmente, ainda não vem satisfazendo a contento boa parte da comunidade jataiense. Não é que não esteja fazendo nada. É que não está a contento. Inúmeras tem sido as reclamações e contrariedades com relação ao governo que parecia muito promissor durante a campanha eleitoral de 2004. Fernando Peres foi eleito com uma votação muito expressiva diante de seus outros dois adversários e configurou-se em um político de grande popularidade e simpatia perante ao eleitorado. Passados dois anos de governo (50% da gestão), o chefe do Poder Executivo ainda carrega sobre os ombros um pesado dilema: como conseguir superar o índice de realizações dos três últimos governos municipais, notadamente arrojados e com muitas obras deixadas. A administração FHP está fazendo sim, mas não no mesmo ritmo das anteriores (anteriormente foram construídos lagos turísticos, escolas rurais, museus, hospital, postos de saúde, clube de futebol, melhorada a sinalização de trânsito, dentre outros só para citar as realizações positivas nos governos Nelson Antônio e Humberto Machado. Fernando Peres também teve sua parte ao atuar como vice-prefeito de 2001 a 2004).
Várias foram as declarações do atual prefeito de que pegou a Prefeitura (a máquina administrativa) em situação crítica e que sua gestão, até o momento, ainda não teve a vantagem de "colher" uma boa receita para mais investimentos ao cidadão. Também sempre lamenta a falta de recursos para realizar obras de vulto (Fernando Peres tem realizado obras como pontes na periferia onde antes só havia pinguelas - aqui cabe uma observação: reformulou uma ponte velha e, onde havia uma pinguela, converteu para uma passarela - , construção de pista de aeromodelismo, implantação de escola de teatro, ações no lazer, atuação no serviço de trânsito e na malha rural e outras práticas sociais). Em sua ótica, a Prefeitura de Jataí ainda estaria fazendo muito levando-se em conta o fato de que em algumas outras cidades a situação ainda é pior. Por enquanto o que se vê é uma administração que balança sobre a corda bamba para manter o básico e o essencial em termos de atendimento e ainda conseguir fazer monobras que beneficiem a população jataiense. Em nome do rigor no controle de gastos muitas ações foram diminuídas em todas as áreas e esse é o fator que mais gera descontentamentos.
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O PAPEL DA IMPRENSA
A imprensa, particularmente em Jataí, vem ganhando uma importância notória na resolução de muitas questões. Não é de hoje que profissionais da mídia tem proposto idéias que trazem soluções para alguns problemas da sociedade local. Em áreas como o social, o esporte, a economia, as artes, os espetáculos, dentre outras, as várias propostas lançadas a partir de debates e matérias na mídia (tanto de rádio, TV, jornal, revista e outros), foram de grande valia para que as lideranças administrativas pudessem agir beneficiando os cidadãos. A população deve agradecer a essas lideranças por muitas boas idéias implantadas na cidade e também cumprimentar a imprensa por sugestões como a criação do Turismo, reativação de clubes de futebol, surgimento de orquestras musicais e várias outras. O profissional de mídia, realmente, tem uma visão mais ampla e mais conceitual sobre cidadania e políticas públicas. Isso, graças às suas constantes buscas por informações e fontes de pesquisas para sua comunicação. Esse fato, por si só, torna a idéia lançada pela imprensa em algo digno de atenção das lideranças de uma comunidade.






LAGO DIACUÍ EM JATAÍ

Um dos locais paisagísticos e turísticos da cidade, construido pela pela Prefeitura na gestão de Humberto Machado. Idéia surgida após sugestão da mídia local para que se promovesse o Turismo na região Sudoeste de Goiás.

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