UMA OBSERVAÇÃO SOBRE EDUCAÇÃO
Foi um choque a notícia do crime (assassinato ou latrocínio) cometido contra uma estudante universitária em Jataí. No jornal Folha do Sudoeste (ed. 874) saiu uma reportagem mais ou menos assim: “O caso do assassinato da estudante de Direito, Maria Neuza Souza Soares, 37 anos, que foi encontrada morta no chão do quarto de sua casa no setor Granjeiro, com um profundo corte no pescoço. O crime teria ocorrido por volta das 22h do dia 20 de novembro de 2006 (segunda-feira) pouco depois da vítima chegar da faculdade. A polícia civil trabalha com duas hipóteses: latrocínio (roubo seguido de morte) ou crime passional (ou mesmo ambos os casos). Aparentemente, vítima não possuía inimigos e a frieza do crime foi notada pela equipe de investigação: sem sinais de luta corporal ou indícios de reação ao crime; foi encontrado um pedaço de luva cirúrgica e o único objeto levado pelo criminoso (ou criminosos) foi o celular da vítima. Apurou-se que a estudante vinha recebendo ameaças de morte pelo celular. A suspeita do crime se levantou contra o ex-namorado da estudante, o comerciante Soni Camilo Gomes Filho, 44 anos. O romance entre eles havia começado há dois anos e era conturbado pelo fato do acusado ser casado na época e tendo, posteriormente, se separado da esposa. Em seu depoimento, o acusado negou envolvimento no crime dizendo que esse romance já havia terminado uma semana antes do acontecido e que não mais havia procurado a vítima”. Bom, até aqui foi a parte inicial dos trabalhos da polícia e sobre isso leia agora uma observação pessoal minha sobre educação (no caso, a educação dada pelos nossos pais e que é a base de nossa personalidade). particularmente conheço a pessoa do principal acusado pelo crime (Soni Camilo Gomes Filho). Da mesma forma conheço seu irmão, Marco Antônio Camilo. Conheço do lazer esportivo. Tenho lembranças de jogar peladas de futebol com ambos há um certo tempo. As antigas quadras do colégio estadual Nestório Ribeiro são testemunhas de algumas dessas recreações. Da mesma forma, o campo Alto das Rosas (campo soçaite da Gomide) já testemunhou meu time enfrentando o time de Soni Filho. Bons parceiros, o Marco Antônio sempre foi extrovertido e na época costuma jogar sinuca e sair para curtir a vida, enquanto que o Soni sempre foi introvertido. Mas nossos contatos só chegaram até aí. Certa vez, por volta de 1994 (mais ou menos), encontrei o Marco Antônio triste sentado em um banco da praça Tenente Diomar Menezes. Ele já tinha a responsabilidade de cuidar de parte dos negócios da família (uma oficina eletrotécnica). Perguntei o motivo de sua tristeza e ele me respondeu com essas palavras: “É meu pai (o senhor Soni Camilo Gomes, também comerciante). Ele me disse que se eu não largar mão de jogar sinuca, de fazer outras coisas e não procurar trabalhar que é melhor, ele me mata!” Diante disso eu fiquei sem ter o que dizer. Não quero aqui passar a impressão de que conheço a pessoa do assassino e que sou íntimo da família dele. Da mesma forma também não estou fazendo nenhum tipo de defesa ao acusado. Pelo contrário, acho que se alguém errou gravemente, então deve pagar conforme todos os rigores da lei para que não se passe, mais uma vez, a idéia do Brasil ser um país sem justiça. Estou mesmo é querendo ilustrar com um exemplo de como são coisas em se tratando de educação no lugar mais decente: o seio da família.
Foi um choque a notícia do crime (assassinato ou latrocínio) cometido contra uma estudante universitária em Jataí. No jornal Folha do Sudoeste (ed. 874) saiu uma reportagem mais ou menos assim: “O caso do assassinato da estudante de Direito, Maria Neuza Souza Soares, 37 anos, que foi encontrada morta no chão do quarto de sua casa no setor Granjeiro, com um profundo corte no pescoço. O crime teria ocorrido por volta das 22h do dia 20 de novembro de 2006 (segunda-feira) pouco depois da vítima chegar da faculdade. A polícia civil trabalha com duas hipóteses: latrocínio (roubo seguido de morte) ou crime passional (ou mesmo ambos os casos). Aparentemente, vítima não possuía inimigos e a frieza do crime foi notada pela equipe de investigação: sem sinais de luta corporal ou indícios de reação ao crime; foi encontrado um pedaço de luva cirúrgica e o único objeto levado pelo criminoso (ou criminosos) foi o celular da vítima. Apurou-se que a estudante vinha recebendo ameaças de morte pelo celular. A suspeita do crime se levantou contra o ex-namorado da estudante, o comerciante Soni Camilo Gomes Filho, 44 anos. O romance entre eles havia começado há dois anos e era conturbado pelo fato do acusado ser casado na época e tendo, posteriormente, se separado da esposa. Em seu depoimento, o acusado negou envolvimento no crime dizendo que esse romance já havia terminado uma semana antes do acontecido e que não mais havia procurado a vítima”. Bom, até aqui foi a parte inicial dos trabalhos da polícia e sobre isso leia agora uma observação pessoal minha sobre educação (no caso, a educação dada pelos nossos pais e que é a base de nossa personalidade). particularmente conheço a pessoa do principal acusado pelo crime (Soni Camilo Gomes Filho). Da mesma forma conheço seu irmão, Marco Antônio Camilo. Conheço do lazer esportivo. Tenho lembranças de jogar peladas de futebol com ambos há um certo tempo. As antigas quadras do colégio estadual Nestório Ribeiro são testemunhas de algumas dessas recreações. Da mesma forma, o campo Alto das Rosas (campo soçaite da Gomide) já testemunhou meu time enfrentando o time de Soni Filho. Bons parceiros, o Marco Antônio sempre foi extrovertido e na época costuma jogar sinuca e sair para curtir a vida, enquanto que o Soni sempre foi introvertido. Mas nossos contatos só chegaram até aí. Certa vez, por volta de 1994 (mais ou menos), encontrei o Marco Antônio triste sentado em um banco da praça Tenente Diomar Menezes. Ele já tinha a responsabilidade de cuidar de parte dos negócios da família (uma oficina eletrotécnica). Perguntei o motivo de sua tristeza e ele me respondeu com essas palavras: “É meu pai (o senhor Soni Camilo Gomes, também comerciante). Ele me disse que se eu não largar mão de jogar sinuca, de fazer outras coisas e não procurar trabalhar que é melhor, ele me mata!” Diante disso eu fiquei sem ter o que dizer. Não quero aqui passar a impressão de que conheço a pessoa do assassino e que sou íntimo da família dele. Da mesma forma também não estou fazendo nenhum tipo de defesa ao acusado. Pelo contrário, acho que se alguém errou gravemente, então deve pagar conforme todos os rigores da lei para que não se passe, mais uma vez, a idéia do Brasil ser um país sem justiça. Estou mesmo é querendo ilustrar com um exemplo de como são coisas em se tratando de educação no lugar mais decente: o seio da família.
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