sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Polícia Federal impediu que R$ 50 mil falsos entrassem no mercado jataiense

ECONOMIA / CRIMEBoletim da Policia Federal de Jataí.

Duas pessoas estão presas pela Polícia Federal de Jataí, acusadas de adquirir um grande volume de moedas falsas, todas no valor de R$ 50,00. No total foram apreendidas mais de 1.000 cédulas, o suficiente para distribuir mais de R$ 50.000,00 em dinheiro falso no comércio. O nome dos presos está sob sigilo, pois há investigação em andamento com a finalidade de determinar a origem desse dinheiro falso. A qualidade da falsificação é considerada muito boa e exames periciais irão determinar o processo usado na contrafação, ou seja, qual foi o meio usado para confeccionar cada cédula. O crime de moeda falsa prevê pena de reclusão de até 12 anos. Os dois presos estão recolhidos na cadeia pública local e deverão responder a processo-crime na Justiça Federal de Rio Verde/GO. Os acusados compraram as moedas falsas, embalaram e colocaram dentro do pneu estepe de uma caminhonete Pampa. Para transportar o veículo até Goiás, a dupla contratou o serviço de retorno de frete em um caminhão cegonha. Descoberta a trama, a polícia acompanhou todo esse transporte até o momento em que os dois foram buscar o veículo com o dinheiro escondido, em um posto na entrada de Jataí. Pacientemente os policiais esperaram que eles viessem até o local, descessem a Pampa da cegonha para serem abordados, identificados e presos.










SAIBA MAIS:




Sete entre dez notas falsas são de R$ 50



Só este ano, mais de R$ 17,6 milhões falsos já foram recolhidos pelo Banco Central. Saiba como examinar as notas para não ficar no prejuízo.

Dennis Barbosa Especial para o G1, em São Paulo

Uma quadrilha falsificava dinheiro havia dois anos quando, em março deste ano, uma operação da Polícia Federal (PF) prendeu o chefe do grupo e um comparsa em Ponta Porã (MS), com R$ 592 mil em notas falsas de R$ 20. As cédulas eram produzidas na cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero e seu principal destino era Brasília, onde distribuidores locais compravam três notas falsas com uma verdadeira. O caso é uma exceção pelo porte da apreensão, mas, em menores quantidades, a circulação de dinheiro falso é bastante comum no país. Em 2007, até o final de outubro, a PF abriu mais de 5 mil inquéritos para crimes de produção e distribuição de moeda falsificada – em 2006, foram 6.809. O Banco Central (BC), por sua vez, recolheu R$ 17,6 milhões em dinheiro falso entre 1º de janeiro e 5 de novembro deste ano.

Ressarcimento
Qualquer agência bancária está habilitada a recolher dinheiro suspeito e enviá-lo para o BC para investigação, mas, caso seja confirmada a fraude, não há ressarcimento. Assim, a única solução para não ser vítima dos falsificadores é ficar atento. “Falsificação de dinheiro ocorre no mundo todo, e as pessoas têm de deixar de ficar constrangidas e verificar as cédulas no momento em que as recebem”, comenta o chefe do Departamento de Meio Circulante do BC, João Figueiredo. “Em 2005, fizemos uma pesquisa e descobrimos que 60% dos brasileiros não conferem as notas”. Figueiredo recomenda reservar algum tempo para observar com atenção as cédulas, familiarizando-se com suas características. Do começo do ano até 5 de novembro, o BC havia recebido 458 mil cédulas falsas, das quais cerca de 70% eram de R$ 50. Portanto, ao receber uma cédula desse valor, a atenção deve ser redobrada. Mas, como explica Figueiredo, o único dinheiro que pode ser recebido sem maiores preocupações são as moedas, cujo valor de face é muito baixo para tornar a falsificação rentável. “Se chegaram mil moedas falsas ao BC neste ano, é muito. Não vale a pena, pois a produção é muito cara”, comenta.

Bancos
Segundo o BC, 80% do total do dinheiro falso recolhido no país é enviado ao órgão pelos bancos. Os funcionários das instituições bancárias são treinados para reconhecer cédulas suspeitas e tirá-las de circulação. O superintendente de Comunicação Social da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), William Salazar, assegura ser pouco provável que uma nota falsa, na eventualidade de não ser notada pelo caixa da agência, passe despercebida pela tesouraria das instituições financeiras, na contagem feita no fim do expediente. A possibilidade de se sacar uma nota falsa num caixa eletrônico, portanto, também seria reduzida. “Só se ela for trocada no momento em que o caixa é alimentado”, aponta Salazar. “Mas, em cinco anos na Febraban, só ouvi falar de dois casos como esse”. Se, contudo, uma cédula suspeita for sacada de uma máquina dentro de uma agência bancária, durante o expediente, o procedimento recomendado pelo BC é imprimir um extrato que comprove o saque, de preferência no mesmo terminal, e pedir providências ao gerente da agência.
Se ele não resolver o problema, o cliente deve procurar uma delegacia policial para registrar ocorrência. Se o saque for feito fora da agência ou do horário de expediente, o cliente deve procurar a polícia diretamente, munido de extrato. Boatos de que os bancos não tirariam dinheiro falso de circulação para evitar perdas são rejeitados pela Febraban e pelo BC. “Isso é uma calúnia”, responde Salazar. “É ridículo dizer isso, pois seria uma atividade criminosa que não interessa aos bancos”, corrobora Figueiredo, do BC.

Equipamento antifraude
Embora, segundo o chefe do Departamento de Meio Circulante do BC, uma análise a olho nu permita identificar notas falsificadas com grande precisão, existem no mercado equipamentos para fazê-lo com maior acuidade, com preços que variam de R$ 6,50 a R$ 1490. A empresa Money Test, de Carapicuíba (SP), fabrica esse tipo de produto há sete anos. O modelo mais barato é a caneta com reagente que identifica o papel de segurança usado pela Casa da Moeda. Esse reagente, no entanto, não acusa notas falsificadas por meio da técnica de lavagem, em que cédulas verdadeiras de valor baixo são branqueadas quimicamente para reimpressão com valor maior. Por outro lado, segundo o BC, essa prática está se tornando rara porque, apesar de se manter a marca d'água, que, de outra forma, é impossível de se reproduzir com equipamento comum, o resultado da impressão geralmente deixa a desejar. O modelo mais caro da empresa (R$ 1.490) é uma câmera com lente de aumento, que permite observar os detalhes de cédulas, cheques e documentos numa tela de cristal líquido. Segundo o fabricante, o grau de confiabilidade é de 100%.


(DO SITE:





Crime previsto na lei

A falsificaçao é crime e está no artigo 289 do Código penal. As moedas falsas, mas de boa qualidade, são enquadrados neste artigo e o processo é julgado por um juiz federal. Se a cédula for uma falsificação grosseira, a Polícia Federal encaminha o caso para a Polícia Civil. Já não é mais o caso de falsificação e sim de estelionato, artigo 171. É instaurado um inquérito e um juiz estadual julga o caso.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Mirante do Cristo: um monumento em restauração
Através de uma iniciativa entre...
(FOTOS: Sérgio Torres)
FOTO 1

FOTO 2

FOTO 3

FOTO 4

FOTO 5

FOTO 6

FOTO 7

FOTO 8

FOTO 9

FOTO 10

FOTO 11

FOTO 12

FOTO 13

FOTO 14

FOTO 15

FOTO 16

FOTO 17

FOTO 18

FOTO 19

FOTO 20

FOTO 21

FOTO 22

FOTO 23

FOTO 24

FOTO 25

FOTO 26

FOTO 27

FOTO 28

FOTO 29
FOTO 30

FOTO 31

FOTO 32

FOTO 33 (a idade de Cristo): O ex-seminarista Marcelo Tosta está embaixo da estátua e vê-se, ao fundo, a visão panorâmica da cidade (vista para turistas).

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Empresariado local quer criar um banco próprio
A reunião realizada na noite desta quarta-feira, 28, no auditório da Associação Comercial e Industrial de Jataí-ACIJ teve como objetivo mobilizar a classe comercial da cidade para a criação de uma cooperativa de crédito (banco). A iniciativa está sendo da ACIJ e da Câmara de Dirigentes Logistas-CDL e a cooperativa a ser criada em Jataí pode ter um aporte maior do que a criada recentemente em Rio Verde. As diretorias de ACIJ e CDL mostraram que já possuem 446 contratos futuros de cotas no valor de R$ 1.000,00 cada uma e que precisam completar com mais 554 contratos para se lançar o projeto, perfazendo, obrigatoriamente, 1.000 cotas e o valor R$ 1 milhão (a de Rio Verde por exemplo, depois de sete anos, foi lançada com 600 cotas). As diretorias das duas instituições ainda falaram mais: vão formar comissões para visitarem os cerca de 4.000 comerciantes da cidade e tentar negociar as cotas que estão faltando. A previsão deles é iniciar a cooperativa com 200 associados e, no futuro, chegar a um grande número para consolidar de vez a idéia como um banco local. Não houve muitos empresários e comerciantes presentes a reunião, mas os que estiveram discutiram e acataram a proposta chegando até a doarem a quantia de R$ 50,00 para a confecção de material publicitário (folder) do projeto, material este que estará sendo utilizado durante as visitas das comissões ao demais empresariados.

(FOTOS: Sérgio Torres)
O QUE É?
Um banco dentro do Sicoob e ancorado pelo Bancoob.
COMO FUNCIONA? Cooperativa de crédito com as mesmas características de um banco. A diferença será no horário de funcionamento (flexibilidade).
QUAL VAI SER O NOME ? COOPREM (Cooperativa de Crédito dos Empresários de Jataí)
QUEM PODE PARTICIPAR? Pessoas físicas e jurídicas ligadas ao meio empresarial, inclusive parentes.
VAI ATENDER QUEM? Só o empresário e pessoas ligadas ao empresariado: família, funcionários, fornecedores (vinculados) e outros.
QUAL O VALOR DA COTA? R$ 1.000,00 valor mínino inicial (mil cotas partes).
O que é o Sicoob?
É uma Cooperativa de Crédito.
O Sicoob é formado pela Confederação Sicoob Brasil, por 15 cooperativas centrais e 738 cooperativas de crédito singulares que operam com o Bancoob. Está presente em 20 unidades da Federação. Os produtos e serviços são oferecidos pelas cooperativas em 1.501 pontos de atendimento (738 cooperativas e 763 postos de atendimento), que beneficiam mais de 1 milhão de cooperados, com eficiência, segurança e credibilidade, demonstrando que é um Sistema forte.
O que é uma Cooperativa de Crédito?
É uma instituição financeira, formada por uma sociedade de pessoas, com forma e natureza jurídica próprias, sem fins lucrativos e fiscalizada pelo Banco Central do Brasil. Quando constituída, tem por principal objetivo propiciar crédito, estimular a poupança e prestar serviços financeiros de modo mais simples e vantajoso para seus associados.


Base: Dezembro/2003

Personalidade Jurídica das Entidades do Sicoob
A Confederação, as cooperativas de crédito, centrais e singulares, que operam com o Bancoob são entidades autônomas e completamente independentes jurídica e operacionalmente, regidas por leis e estatutos próprios, organizadas em finalidade de melhorar a qualidade de vida dos cooperados, o que traz, também, como consequência, a melhoria dos indicadores sócio-econômicos das comunidades em que as cooperativas atuam.

Cooperativas Singulares
As cooperativas singulares são responsáveis pelo atendimento direto aos cooperados, proporcionando-lhes acesso a vários produtos e serviços financeiros, destacando-se as linhas de crédito, depósitos à vista e a prazo, contas correntes, cartões de crédito e de débito e seguros. As cooperativas do Sicoob, por meio de contratos, operam com o Bancoob para terem acesso a uma gama de produtos e serviços financeiros que permitem às cooperativas atenderem a seus associados de forma diferenciada.

Cooperativas Centrais
As cooperativas centrais atuam como centralizadoras dos recursos das cooperativas singulares. As centrais, como instituições financeiras, firmam Contratos de Prestação de Serviços com o Bancoob. As singulares, para operarem com o Bancoob, efetuam Termos de Adesão aos Contratos firmados entre o Bancoob e as cooperativas centrais. Além dos serviços de apoio financeiro, as cooperativas centrais exercem a coordenação, a regulação e a supervisão das cooperativas singulares a elas associadas.
O QUE É O BANCOOB?
Banco Cooperativo do Brasil S.A. - Bancoob é um banco comercial que presta serviços e oferece produtos financeiros às entidades componentes do Sicoob, de acordo com a circular 3.226 do Banco Central do Brasil, de 18 de fevereiro de 2004. O Bancoob tem como acionistas as cooperativas centrais e singulares. É o maior banco cooperativo do Brasil e foi criado para ampliar as possibilidades de negócios, facilitar os processos financeiros e criar novas oportunidades e soluções. O resultado dessa aliança é o aumento da movimentação financeira, maior centralização de recursos - com melhores resultados nas aplicações - e maior rentabilidade para todos os integrantes do Sicoob.