terça-feira, 28 de dezembro de 2010

FESTIVIDADES

NATAL É ÉPOCA DE SERVIR

(Fotos: Sérgio Torres)



      Natal é tempo de servir. Em Jataí há muitos exemplos de amor, solidariedade e caridade nesta época do ano. Um dos bons exemplos é a Família Maia que mantém uma tradição cinqüentenária de distribuição de refeição. Mas não é da Família Maia que estamos falando e sim do Natal de uma outra família de um bairro humilde da periferia da cidade. O chefe de cozinha e bufet, Moacir Moura dos Santos e seu sócio Valdeci (Equipe de Garçons), responsáveis pela recepção em vários eventos de Jataí, dessa vez recepcionaram, novamente, a turma de familiares de sua esposa, Elisabete Vinagre de Lima, na residência deles, no bairro Sebastião Herculano de Souza (a 4 km do centro da cidade). Como da primeira vez, a turma voltou a animar o bairro e fazer uma bonita festa com a presença de quase 40 pessoas vindas da cidade de Jaraguá (GO) a 500 km de distância. Inclusive a viagem deles, organizada pelo jaraguense Jó Aleixo, durou mais de 9 horas em um ônibus fretado. O momento foi marcado por despojamento e simplicidade na recepção e nas acomodações, mas também por muita alegria e descontração. Um cartaz na parede da sala de Moacir dizia que a ocasião da primeira visita deles, no Natal de 2008, era o dia mais feliz de sua vida.
      Então se o período natalino é sinônimo de união entre as famílias, temos aqui, um bom exemplo de alegria, animação e confraternização pelo nascimento do Deus Menino que veio ao mundo em uma manjedoura e que viveu na mais humilde das condições entre o povo pobre. A vinda dos parentes de Jaraguá ainda teve tour por alguns pontos turísticos de Jataí, como o mirante do Cristo e o lago JK.



VEJA COMO FOI ESSE BOM EXEMPLO DE FESTIVIDADE AQUI



sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

DANDO UM NÓ NA CABEÇA QUASE IMPOSSÍVEL DE DESATAR


SUGESTÃO DE FILME: ÁREA 51 - ZONA MORTAL


SINOPSE DO DVD:

   Na desolada e contaminada área de testes nucleares conhecida como Terra dos Sonhos (Dreamland), nas montanhas de Nevada entre Las Vegas e Reno, o jovem casal Megan e Dylan passam em um bar de beira de estrada onde ouvem sobre a infame Área 51, uma base secreta do governo a algumas milhas dali. 
   Depois de retornarem a estrada, Dylan liga o rádio... E a única transmissão que consegue pegar é um discurso de Hitler nas Olimpíadas de 1936. De repente, o motor do carro morre e Megan, Dylan e seu lincoln enguiçado ficam abandonados no deserto escuro.
   De dentro da noite um visitante aparece na janela traseira do carro... Um visitante de outra época. Apavorados, Megan e Dylan saem do carro para a escuridão onde uma incrível jornada está apenas começando. 

TÍTULO ORIGINAL: Dreamland
TÍTULO NO BRASIL: Área 51 - Zona Mortal
LANÇAMENTO MUNDIAL: 27 de fevereiro de 2007
LANÇAMENTO NO BRASIL: 2008
GÊNERO: Ficção
DURAÇÃO: 77 minutos (1h17min)
PAÍS DE ORIGEM: EUA
Escrito e dirigido por: James P. Lay


MELHOR CRÍTICA:

   Área 51. Deserto de Nevada, Estados Unidos. Dreamland, a lendária Terra dos Sonhos. Palco de centenas de testes nucleares e esconderijo de espaçonaves alienígenas capturadas desde a década de 50. Neste inóspito e mitológico cenário, o casal Megan e Dylan tem uma simples viagem transformada em um pesadelo sobrenatural, no qual se fundem de forma irracional, o presente, o passado, o real e o absurdo.
   Num bar à beira da estrada, entre Reno e Las Vegas, os jovens ouvem de um barman chamado Blake histórias sobre a famosa queda de um OVNI em Roswell e experiências secretas do governo na região, entre elas algo relacionado a viagens no tempo. De volta à estrada, o rádio do velho Lincoln preto sintoniza uma estranha transmissão: um discurso de Adolf Hitler proferido no início das Olimpíadas de 1936, mas que de acordo com o radialista teria acontecido na noite anterior. O carro sofre uma pane e o casal acaba abandonado no meio do nada. Porém não será a escuridão absoluta do deserto o maior problema para Megan e Dylan.
   É extremamente difícil destacar algum ponto positivo no longa de estreia do veterano especialista em efeitos sonoros James P. Lay. Apesar de ter o seu nome associado a produções mais conhecidas, como A Casa dos 1000 Corpos e Olhos Famintos, Lay demonstra pouco talento (pra não dizer nenhum) quando assume a função de diretor. Pra complementar, o roteiro (também escrito por Lay) é uma enorme confusão que faz pouco sentido, mesmo quando tenta se explicar no final.
   Poderíamos até enaltecer as “boas intenções” de Lay, já que parece uma grande ideia misturar viagens no tempo, Hitler, discos voadores, carros pretos numa trama onde a verdade só seria entregue nos últimos minutos. Porém o resultado é muito abaixo do mínimo “aceitável”, mesmo considerando o orçamento reduzido da produção, feita diretamente para a TV.
   No elenco pouco conhecido, vale ressaltar a participação do imponente Jonathan Breck, como o misterioso barman. Breck viveu o monstro Creeper nos filmes da série Olhos Famintos. O casal principal é formado pelos novatos Shane Elliott, como Dylan e Jackie Kreysler (The Legend of Bloody Mary, 2008) como Megan.
   A identidade psicológica das personagens Dylan e Megan é construída com alguma sofisticação: de forma fragmentada e gradual, informações são fornecidas, justificando o perfil agressivo das personagens. Dylan é um rapaz que está sempre de bom-humor, que dificilmente encara os problemas com seriedade. Mas toda esta felicidade mascara uma pessoa atormentada pelo sofrimento causado por frequentes ataques epiléticos (o que só é revelado durante a segunda metade do filme). Quanto a Megan, a situação é parecida, mas suas características são inversas. A irritação constante da garota se justifica quando descobrimos que Megan tem problemas mentais que são controlados por uma forte medicação. No entanto, a falta de empatia dos atores que interpretam o casal impede que haja qualquer identificação entre o espectador e personagens.
   Pelo menos um bom momento do filme merece ser mencionado, seja pela ideia ou pela bizarrice. Quando o velho Lincoln quebra em meio à noite escura do deserto de Nevada, por alguma motivação do além, o carro cria vida e tenta atropelar o casal. Bom, até aí tudo bem, de carros possuídos o cinema está cheio. O problema é quem está pilotando. Quando a porta se abre, nada menos que Adolf Hitler está ao volante, gritando um discurso em alemão que ninguém quer ouvir.
   Área 51 – Zona Mortal tem a curta duração de apenas 77 minutos (que em alguns momentos parecem intermináveis). O filme foi lançado no Brasil em 2008 pela Flashstar, numa edição simples e sem extras, como seria de se esperar. Curiosamente, a distribuidora brasileira não apelou como a americana, que estampou na capa do DVD o comentário sinistro, supostamente proferido pelo diretor Victor Salva (amigo de Lay): Dreamland é um dos mais originais e inesquecíveis arrepios que senti num filme em muito, muito tempo!. Outra armadilha da capa americana é afirmar que o longa segue a linha de Arquivo X e Além da Imaginação. Quanto sacrilégio!

João Pires Neto



MELHOR COMENTÁRIO:

   Puxa vida meu irmão, também assistir a esse filme louco e, vou te contar um coisa viu, tô pê da vida para tentar entender que diabos aconteceu! Nunca vi um filme tão maluco como esse. E olha que já assistir um montão de outros filmes, mas esse supera tudo. Disse bem que falou que ninguém conseguiu entender essa narquia: nem os expectadores, nem o atores, nem os produtores e nem o próprio diretor do filme. Aff!! Tem que ter uma mente superior mesmo para tentar explicar o que, afinal, quer dizer toda essa estória que mistura ficção científica com terror e suspense. Só digo uma coisa: ou este filme é a maior porcaria de absurdos que já existiu ou é algo, assim, genial mesmo. É muita coisa pra cabeça de qualquer um. Pra começar, o filme inicia com um cara segurando uma espécie de bola de cristal (segurando a bola é foda!) e, de repente, surge um clarão atrás da parede e ele solta a bola e dá um grito desesperado. A bola rola no chão. Até aí tudo bem, é só o começo mesmo e esse ar de mistério, certamente, vai ser desvendado no final (esperei sentando pra isso). Mas vamos lá, continuando. Depois surge os artistas principais da trama: um casalzinho de namorados, sendo uma moça com enxaqueca (sei lá!) e um rapaz tipo preguiçoso e inútil. Seus nomes são Megan e Dylan e o rapaz parece que está babando e tremendo logo nas primeiras cenas. Esquisito, até parece ataque de epilepsia. Eles vão viajar para conhecer os pais adotivos da moça. Até aí normal. Eles estão no estado de Nevada (EUA) e vão ter que pegar uma rodovia. Vão de carro. E que carro. Um carro bem antigo (arrematado em leilão, segundo o namorado quebrado). Continuando. E não é que no caminho surge uma espécie de fantasma de uma garotinha de vestidinho antigo na beira da estrada? Só a namorada Megan é quem a vê de longe. Dai alguém até poderia perguntar: ué, mas isso não é filme sobre ETs na misteriosa Área 51? Sim, mas com fantasma no meio da estória. Bem, acho que é fantasma. Tá! Depois o casal para em um bar à beira da estrada desesta para lanchar. Já é noite. O barman, esse nem te conto viu, tem a boca torta e vive cuspindo na frente dos clientes (que nojo!) e ainda dá umas olhadelas para a namorada do cara. Seu nome é Blake. Daí vem um outro cliente (outro porcão) sentado no balcão que começa e a se intrometer e a encher o saco. O clima fica feio e quase termina em briga. Na saída do bar, vem um grande mistério: ao tentar furar o pneu do carro velho do casalzinho, o cliente brigão, simplesmente, desaparece como se tivesse tomando pó de pirlimpimpim. Pronto. Pra mim ficou a certeza de que todo o mistério estaria naquele carro. Depois da refeição, barriga cheia pé na areia. Enquanto isso, dois agentes do serviço de segurança, um tal de DSI (Departamento de Segurança Internacional, segundo o barman), aparecem no bar para ter um papinho com o barman. Enquanto isso, na estrada deserta e a noite, o casalzinho vai de boa até começar a brigar. Pra distrair, o namorado liga o som do "possante" para curtir uma musiquinha. De repente, o rádio (ou toca fitas sei lá) muda de sintonia e começa a transmitir um discurso de Hitler de 1936. Caraca, véi! O clima de terror e suspense começa aí. O carro pifa. O inútil do namorado alega não saber o que está acontecendo e o negócio fica feio com os dois trancados com medo de sair. Aqui é assustador. O carro velho fica doido e os dois saem correndo no meio do deserto escuro. Pra variar, o namorado cai na beira da estrada e começa a estribuchar de novo (seria epilepsia?). O carro anda sozinho e a moça dispara. O foda é que aparece a porcaria do Adolf Hitler no meia da estória. Véi, que zueira é essa? o que esse Hitler tinha de aparecer aí? Agora fudeu tudo! O desespero toma conta na moça que vê, de novo a garotinha e encontra um tipo de soldado pelas metades pedindo socorro na escuridão. A coisa fica louca de vez: o namorado é dominado por uma força que sei lá de onde veio e que o zumbiza. Eita lasqueira! O casalzinho volta para o bar e lá rola uns lances estranhos e confusos. O moça pergunta ao barman, quem é a menina da foto na parece? O barman boca torta pergunta porque. Ela diz que a viu na estrada. O barman responde que aquilo não seria possível porque a garotinha estava desaparecida desde 1981. Beleza, vai vendo maluco! Com o casalzinho de volta à estrada deserta, a moça começa a desconfiar do namorado zumbizado. A gente até pensa que agora sim os mistérios vão começar a desvendar. Oh, que engano! A bagunça continua com a moça correndo desesperada no meio do deserto escuro novamente, reencontrando com a garotinha e com o parcaria do Hitler. Enfim vem o desfecho. E que desfecho. O pior que eu já viu. A explicação para essa balburdia é dada com rápidas leituras de recortes de jornais. Aff! Ninguém merece isso. 
   Gente, só digo uma coisa: tomara que um dia alguma pessoa possa conseguir decifrar esse mistério. Agora, que isso dá um nó na cabeça do expectador isso dá. Putz! E pode assistí-lo umas 30 vezes que não adianta. Estressei-me.


TENTATIVA DE EXPLICAÇÃO:
A GRANDE TRAPAÇA DO FILME: "MEGAN, EU SEI QUEM VOCÊ É!" 

   Também vi esse filme e notei a enorme dificuldade para se entender seu enredo, ou seja, sua trama, sua intriga. Para isso deve-se usar uma carga grande de atenção, somada a uma dose farta de investigação (observação) e a própria imaginação. Muita gente diz que é um dos piores que já assistiu e a explicação para seu desfecho é super confusa. Tem razão. Primeiro, note-se que no início, um homem está segurando uma esfera de cristal quando surge um clarão atrás da porta e ele larga o objeto e sai gritando desesperado. Começa aí aventura da trama. O filme apresenta um casal de namorados do estado de Nevada (EUA) que vai viajar para a casa dos pais adotivos da moça. Sempre dentro de um carro antigo, a dupla de pombinhos tem de passar pela região da misteriosa Área 51 (chamada de Dreamland ou, na tradução, Terra dos Sonhos) para chegar a seu destino. Assombrada por sonhos estranhos, a moça, de nome Megan (Jackie Kreisler), tem de fazer uso de medicamentos. Seu namorado, de nome Dylan (Shane Elliott), parece ser um tipo inútil desempregado que teve a dureza de comprar o antigo carro em que eles viajam. Inclusive o próprio automóvel parece mais ser uma máquina do tempo disfarçada. Na estrada, próximo a secreta Área 51 (ou Dreamland), Megan vê uma garotinha olhando pra ela na beira da estrada e acha aquilo estranho. É o segundo sinal do mistério da trama. O casal para em um bar de beira de estrada para jantar. Ali é um lugarejo de nome Rachel e eles nem notam. Vale ressaltar que o bar a beira da estrada e o lugarejo de nome Rachel existem na vida real. Ao adentrarem, são atendidos por um estranho barman de nome Blake (Jonathan Breck). Como sugestão de lanche, são oferecidos um milk shake de nome Groom Lake (na tradução: lago seco) que o namorado Dylan pede só um para dividir com a namorada acompanhado de dois hamburguers simples. O barman aproveita quando Dylan pergunta o porquê do nome "Groom Lake" ao milk shake para contar-lhes lendas sobre os mistérios do lugar. Um outro cliente sentado ao balcão se incomoda por ouvir sempre essa mesma explicação de viagem no tempo, de extraterrestres e de turistas que logo começa uma áspera discussão. Daí a trama segue.

Explicações para quem não entendeu:

Atenção: só leia isto se você já assistiu ao filme é não entendeu, caso contrário, assista-o primeiro para não estragar a surpresa.

MEGAN - Ela é, na verdade, o bebê de Rachel 1973. Adotada pelo casal Neidlander que já tinha o filho Blake, o bebê foi salvo de ser lavado pelos agentes do DSI e criada como uma filha normal. Batizada em homenagem a cidade (Rachel), ele se tornou a garotinha que aparece para ela mesma durante a viagem e no deserto como uma imagem paralela do passado. Ela tem sonhos estranhos e enxaqueca sem saber o motivo. Não sabe como começou a namorar Dylan. Ao cair em um antigo escritório abandonado, no final do filme, ela encontra recortes de jornais e passa a saber (ou a recordar) de toda a verdade que a cerca. A expressão que a atormenta ("Megan, eu sei quem é você") são vozes dos seres querendo pressioná-la. Quando é levada pelo barman (que na verdade era seu irmãozinho) para uma área específica no deserto de Dreamland, Megan vê os destroços de uma nave com um símbolo atômico, Ela pergunta: "Que lugar é esse?" O barman responde: "Seu lar", dando a entender que a nave caída seria o lar de Megan. O barman vai embora e aparece o pai de ambos, o Dr Neidlander, com aparência triste dizendo que a amou. A cena final, em flashback, mostra sua família na época da tentativa do rapto pelos dois agentes do DSI (1973). O homem que está brincando com a esfera de cristal em seu berço é seu pai (Dr Neidlander). Ele também era um oficial do DSI. Seu namorado, Dylan, também era um agente encarregado de seus cuidados. Na cena final, Dylan ainda diz ao bebê: "Eu sei quem você é". O filme encerra dando a entender que Megan reencontrou com a verdade, mas que vai continuar como humana na terra. A personagem é vivida pela atriz Jackie Kreisler (cuja assinatura aparece errada nas legendas iniciais do filme).

DYLAN - O namorado parece ser um tipo epilético, meio preguiçoso, mas bem humorado. Ele tenta protegê-la. O final mostra que ele era um agente do DSI encarregado de cuidar do bebê Rachel. Na estrada, entre Reno e Vegas, ao caírem no local secreto de testes, ele é capturado pelos alienígenas e tem o corpo possuído por um ET. Em sua última participação, ele ainda tenta convencer Megan a continuar seguindo a viagem com ele e diz: "Para onde você vai Megan? Não há nada pra você aí a não ser um sonho do qual não poderá acordar. Você não entende? O tempo não existe, este lugar não existe e você também não existe. Megan é fruto de sua própria imaginação." Mas é interceptado pelo barman que frusta seus planos de levá-la. Assim, o verdadeiro Dylan, provavelmente, foi morto no deserto. Inclusive, Megan, ao vasculhar arquivos no antigo escritório abandonado, encontra sua foto caído estirado com a mesma roupa que estava usando. A cena final mostra que foi ele, como um dos agentes, quem levou o bebê Rachel em 1973 e que, provavelmente, ficou tomando conta dela até a idade adulta.

BLAKE - O barman é outra incógnita no filme. Parece saber tudo dos mistérios da Área 51 e de testes com viagens no tempo ocorridos naquele lugar. Ele sabe dos segredos do governo e dos ETs e por isso é pressionado pelos agentes do DSI. No final é revelado que ele era o garotinho vestido de cowboy quando os agentes chegam para levar o bebê. Assim, Blake era o irmãozinho de Megan e, quando cresceu, virou barman e se juntou ao pai, o Dr Neidlander, para ajudar a achar e proteger sua irmã. No bar ele havia dito ao casal: "Eu gostaria de vê-los de novo", demonstrando carinho e surpresa.

RACHEL - A garotinha do universo paralelo (Rachel Neidlander) de 8 anos que aparece na estrada e no deserto escuro atraindo Megan, é o bebê sequestrado em 1973 e a própria Megan ainda criança que brinca na gangorra. Observe o recorte de jornal de 1981, carinhosamente, colado na parede do bar por Blake. A garotinha diz no final: "EU SEI QUEM VOCÊ É, VOCÊ É RACHEL" (ou seja, ela mesma). Rachel foi batizada com o mesmo nome da cidade (homônimo) por seus pais numa homenagem ao local de seu encontro. Ela atrai Megan até o antigo escritório abandonado onde existem recortes de matérias de jornais e revela toda a verdade. Ela foi considerada como desaparecida desde os anos 80.

DR. BJORN NEIDLANDER - O homem misterioso que aparece no escuro do deserto é o Dr. Neidlander (seu nome só aparece nos recortes de jornais e nos créditos finais do filme). Expert em astrofísica e estudos de propulsão, distorções e antimatéria, é envolvido nos segredos do governo e dos ETs da misteriosa Área 51.  Ele é o pai adotivo do bebê e um ex-oficial do DSI. Como está no recorte do jornal, foi dado como morto em 1973 quando o avião de transporte em que viajava acabou se acidentando perto da Las Vegas e também próximo a base secreta de Dreamland (Área 51). Submetido a experiência de viagem temporal, parece estar em busca de alguém. No final ele aparece para sua filha Megan em Dreamland e diz: "EU A AMEI", dando a entender que está devolvendo ela para a nave e para sua realidade como um ser de outro mundo. Seu personagem é vivido por um dos próprios produtores do filme: Kyle Saylors

HITLER - O carro velho, o lincoln, pertencenteu a família sequestrada do Dr. Neidlander. Parece que ele é dominado por Adolf Hitler que tinha relações com ETs em sua época e que também está preso em um universo paralelo. Hitler no filme é o grande despiste para o expectador não imaginar o desfecho da trama.

SOLDADO - O soldado de nome Mark Renfrow (no recorte Army Private) sofreu um acidente em Dreamland (atropelou algo ou alguém) em 1956 e quebrou a perna ficando sozinho. Por ser um local
secreto de testes de viagens no tempo, o soldado ficou preso no universo paralelo.

GLEN - O cliente brigão do bar foi furar o pneu do velho carro do casal e acabou sendo sequestrado por ETs protetores de Megan.

DOIS AGENTES DA DSI - Como mostra nos recortes de jornais, os dois agentes anteriores foram mortos na cidade de Rachel em 1964, mas seus corpos desapareceram antes das autoridades chegarem. Eles são os responsáveis por manter todo mundo de boca fechada próximo a Área 51 e também pela tentativa de sequestro do bebê extraterrestre em 1973. Quando perguntam ao barman: "como estão os negócios?", o barman, sarcástico, pode ter respondido: "meio mortos" (como eles). Os personagens são vividos pelos irmãos, Tony e Rino Vitucci, có-produtores do filme.

   Bom, pelo menos é isso que se pode imaginar depois de uma análise mais minuciosa. Mas é claro que o responsável pelo filme pode chegar e dizer diferente.

Sérgio Torres
(Blog Alvo Notícias)



CENAS DO FILME:

Megan e Dylan de viagem na estrada da Área 51


O barman Blake que sabe tudo das lendas da Área 51, do governo e dos ETs


A garotinha Rachel (mesmo nome da cidade) desaparecida aos 8 anos


Dylan é capturado por forças estranhas e vira um tipo de zumbi


Adolf Hitler domina o carro e aparece para apavorar Megan no escuro do deserto



VEJA O TRAILER DO FILME:






ASSISTIR O FILME DE GRAÇA:




CRÉDITOS FINAIS:

Megan/Rachel...............Jackie Kreisler
Dylan...............................Shane Elliott
Blake...............................Jonathan Breck
Garotinha.......................Channing Nichols
Glen.................................Wayland Geremy Boyd
Dr. Neidlander...............Kyle Saylors
Agente DSI Michael.....Tony Vitucci
Agente DSI Anthony....Rino Vitucci
Soldado..........................Ward Roberts
Esposa Neidlander......Bridget Brady
Garoto Blake..................Dashel Howell
Hitler................................Mark Bernier
Bebê................................Ashton Livesay

Escrito e dirigido por: James P. Lay
Produtores: Kenny Saylors e Kyle Saylors
Produtores executivos: Jim Snider, Ken Gillio, James Lay e Jonathan Breck
Supervisor de Efeitos Especiais: Bryan Whitaker
Có-produtores: Tony e Rino Vitucci
Trilha sonora original: Jason & Nolan Livesay
Diretor de fotografia: Jonathan Hele
Edição: Chris Conlee

domingo, 5 de dezembro de 2010

ESPETÁCULO DAS RUAS

CAVALGADA NOTURNA TEVE TERMINO ANTES DA NOITE CHEGAR

Momento em que a cavalgada passava da Avenida W-1 para a rodovia BR-158 e seguia com destino a seu término no Parque de Exposição Agropecuária

     No Rio Grande do Sul, aonde surgiu à tradição das Cavalgadas Noturnas, um evento como esse é feito dentro do tradicional costume gaúcho e demonstra disciplina, apelo cultural e manifestação folclórica. Em outras cidades, como no interior de São Paulo e outros estados, a Cavalgada Noturna costuma ser bem organizada e acaba sendo promovida como atrativo turístico, esportivo e opção de lazer. Aqui em Jataí, cidade agropastoril e de intensa programação de cavalgadas, ainda não havia sido feito uma promoção nesse sentido. Algumas pessoas do meio festivo resolveram então se atentar para essa opção e programar esse espetáculo diferenciado. O mesmo, de fato, aconteceu apesar do esforço e da falta de experiência com a iniciativa. Nas ruas, o que as pessoas viam, era um tropel de cavalos, cavaleiros e amazonas seguindo um trajeto de subida tendo a frente uma caminhonete com equipamento de som e alto falante e a trás uma fileira de carros de passeio e pick-ups seguindo sempre no sentido de subida. Não foi algo que mobilizou a cidade de mais de 88 mil pessoas, muito longe disso, mas foi um evento que havia criando certa expectativa.
     O clima ajudou, mas a condução das coisas mostrou-se meio tumultuada e com uma diversidade de fatores, tais como cavaleiros correndo na frente, outros ficando para trás, cavalgadores com latinhas de cerveja e litros de pinga na mão, amazonas bem arrumadas e bem combinadas sobre suas montarias, cavalos e éguas de raça, pangarés, carroças e muitos manifestantes jovens. A 1ª Cavalgada Noturna de Jataí, finalmente aconteceu e foi beneficente e em prol do PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil). A parada equina mostrou aos populares nas ruas e moradores que saiam às janelas tudo aquilo que já estão acostumados a ver em cavalgadas: mulheres bonitas, vaqueiros vestidos a caráter (alguns nem tanto), peão com pose de corajoso, equipes de rancharia, gente bebendo, cavalos correndo, montarias de bom visual, cavaleiros saindo fora da faixa, carros dividindo espaços nas ruas, trânsito direcionado, estrume de equinos nas avenidas, gritos de tropeiros e muito barulho ao som de moda sertaneja e funk. Isso mesmo, funk (muito “Tiririca Eletrofunk”). Promovida pelo próprio PETI, unidade de Jataí e seus amigos, a 1ª Cavalgada Noturna da cidade teve a pretensão de arrecadar fundos para auxílio à instituição. Entretanto, apesar da idéia ser boa, a realização não conseguiu mostrar a novidade de forma como se pretenderia ver, ou seja, uma procissão de cavalos feita à noite, sob a luz da Lua, nos moldes como é feita nos Estados tradicionais.
     Pela programação, o início da cavalgada seria neste sábado, 4 de dezembro de 2010, às 18 h, com concentração e saída do parque JK (às margens da entrada e saída da cidade pela BR-060) e local de chegada no Parque de Exposição Agropecuária (fora no perímetro urbano às margens da BR-158) . Mas nesse horário, devido ao Horário de Verão, o Sol ainda estava longe de se pôr. Quem pensou em fazer uma programação diferente, como andar a cavalo nas avenidas sob a luz da Lua, na verdade mal andou sob as luzes dos postes de iluminação pública, uma vez que o início do passeio, mesmo sendo após as 19 h (18 h no horário normal), teve curto percurso e média duração encerrando-se por volta das 20h30min (19h30min do horário normal). Quem foi aproveitou. Do evento, participaram cerca de 150 cavaleiros e amazonas e mais outras cerca de 200 pessoas em veículos automotores. Todos na condição de amigos do PETI.

TRAJETO “PELO ATALHO” DA CIDADE

     Quando o carro de som chamou aos cavaleiros e amazonas presentes para se organizarem e se postarem atrás da caminhonete do trio elétrico para que fosse iniciada a primeira Cavalgada Noturna, o burburinho e a agitação tomaram conta da via de contorno do parque JK. A concentração dos participantes se juntou ao trânsito de veículos que havia sido desviado, justamente, naquela direção, devido à interdição da pista da BR-060 por motivos das obras municipais de alagamento e vazão das tubulações sob pontes do córrego Jataí (que passa pelo local). Isso foi suficiente para gerar dificuldades a organização. Tendo a frente os batedores da SMT e uma ambulância do Corpo de Bombeiros logo atrás, os cavalgadores teriam que caminhar, a partir dalí, mais cerca de 8 km até a entrada do Parque de Exposição Agropecuária. Tudo confirmado e todos buscando se posicionar, mas ainda assim a falta de sintonia falou mais alto. Já eram mais de 19 h e alguns ainda estavam chegando dando a volta ao lago para se juntarem ao cortejo. O mesmo nem esperou o aprumo total e já saiu com o som ligado da via de contorno do parque JK e subiu pela Rua Jerônimo Silva (Rua do Sapo) subindo até virar a esquerda na Avenida Dorival de Carvalho (centro da cidade).
     Depois, a cavalgada dobrou a direita seguindo pela Avenida Brasil, quando, mais acima, pegou o prolongamento de duas pistas da via que se transformou em Avenida Joaquim Cândido (setores Santa Maria e Antena). Passou pelo hospital Regional, pela praça São Judas Tadeu e continuou subindo até a frente do quartel do Corpo de Bombeiros (setor Aeroporto) e então virou a esquerda pegando a Avenida Salgado Filho. Continuando, cavaleiros, amazonas, carroças, carros e motos, em zum zum zum na multidão, seguiram em direção a Avenida W-1 (setores Bela Vista I e II), contornando na Avenida W-1 passado pelo clube da AABB. Inclusive, ao chegar à altura do clube, a cavalgada parou e o carro de som, juntamente com os fiscais de trânsito da SMT, solicitou mais organização e atenção dos participantes. Havia ficando um intervalo grande entre alguns cavaleiros e isso estava fazendo com que alguns saíssem na frente e outros ficassem para trás.
     Reorganizada a bagunça, o cortejo seguiu a passou pelo centro de Cultura de Eventos Dom Benedito Domingos Cóscia e pelo estádio Arapucão. Isso às 20h10min. A partir desse ponto, a rua deixou de ser Avenida W-1 a passou a ser BR-158. Mais adiante, a cavalgada também passou pela portaria do próprio núcleo do PETI (bairro Epaminondas) e segui na rodovia. Três quilômetros depois, o cortejo, enfim, chegou à porta do parque de exposição quando ainda era começo da noite (uma hora e meia de cavalgada no total). Concluídos os trabalhos do passeio, restou aos participantes apresentarem seus ingressos (vendidos antecipados a 15 reais) para poderem entrar e saborearem um apetitoso jantar organizado pela equipe de servidores do PETI e, logo depois, a partir das 23 h, assistirem a um show de música sertaneja com a dupla Rafael & Rondinelli. Para alguns cavaleiros e amazonas, o jeito foi, novamente pegar a estrada no sentido de volta, já que tinham que devolver suas montarias.