Por Blog Alvo Notícias
O chamado efeito cascata não perdoou e fez cair o ministro da Justiça, Sérgio Moro. Logo ele, o aclamando grande herói da Operação Lava-Jato que levou à prisão e condenação o ex-presidente Lula e que também era um braço forte do atual governo federal. A equipe ministerial, mais uma vez, sofre transformações. É a metamorfose política.
Moro caiu, mas isso não é risco a Democracia, não é retrocesso político, não é demonstração de autoritarismo e não é sintoma de enfraquecimento administrativo. É sinal de amadurecimento.
Moro e seu histórico recente com a mídia
Sérgio Moro volta a ficar em evidência nas manchetes bombásticas da grande mídia depois que foi massacrado por essa mesma imprensa devido ao aceite do convite ao cargo de ministro. O demissionário chegou a ser motivo da capa “DesMOROnando” da revista Veja quando a publicação apostou em sua queda do posto de herói nacional pelas reportagens da "Vaza-Jato". O ex-juiz de Curitiba havia ficado como suspeito de ter acessado dados da investigação no caso do hacker contratado para espionar conversas telefônicas do alto escalão do governo em favor do jornal online,The Intercept Brasil (alegaram que apenas repassou ao jornal, humm... Sei).
Moro não aceitou o presidente mexer em sua equipe
Alegando inconformismo com o pedido de demissão do diretor da Polícia Federal, homem e confiança do ministro, e também justificando um tipo de assédio político por parte do presidente Bolsonaro que falou em ter acesso a relatório ou mesmo ser informado em primeira mão do andamento de investigações envolvendo membros de sua família, Sérgio Moro pediu para sair.
A grande imprensa, claro, agora vai aproveitar para explorar o caso e vender notícias contra o governo Bolsonaro e desviar um pouco o foco da Covid-19 (ufa!).
Moro se esquece que Bolsonaro tem crédito
Só que o presidente Bolsonaro acertou em cheio quando saiu bradando contra as atitudes dos governadores que se apoiaram nas recomendações da OMS para o combate ao risco da Covid-19 e renderam suas populações em suas casas causaram perdas empregos e retrocesso na Economia. O povo, em sua maioria, caiu de elogios a Bolsonaro e críticas ferozes aos gestores regionais.
Portanto, qualquer manobra contra o governo Bolsonaro, neste momento, não vai ter o respaldo popular. Pelo menos, não em sua maioria.
Moro teria que mirar os alvos certos
Políticos que ainda insistem em falar em investigação e impeachment são vistos como os vilões a serem combatidos, principalmente, os da Esquerda.
Já a grande mídia, os “donos da informação” (Globo, Folha de São Paulo, Estadão, Veja, Exame, dentre outros), formam a chamada “Mídia Golpista que tirou a presidenta Dilma”. Assim são vistos pela minoria esquerdista da população que busca o declínio do governo Bolsonaro. Uma luta contra Bolsonaro é como entrar na batalha sem liderança e com canhões ineficientes.
Assim, a queda de Moro é só mais uma batalha na guerra entre políticos corruptos, grande imprensa sensacionalista, conservadorismo social e liberalismo comunista que acontece no Brasil.
