terça-feira, 25 de março de 2008


Humberto Machado diz ter o carinho da população

Programa Jornal das 7 hs
Rádio Difusora de Jataí – AM (terça-feira, 25/03/2008)

O engenheiro civil Humberto Machado, 47, começou na vida política em Jataí no ano de 1992 ao ser eleito vice-prefeito na chapa de Nelson Antônio da Silva (PMDB). Formado pela Universidade Federal de Goiás-UFG (Goiânia), ele concorreu para prefeito de forma vitoriosa nas eleições de 1996 e depois foi reeleito no ano 2.000 (tendo como vice-prefeito FHP-Fernando Henrique Peres-PL). Dono de um tino nato para obras, Humberto, mesmo antes de entrar para a política, já havia mudado o visual da cidade com os espigões residenciais (prédios), símbolos do crescimento vertical de Jataí no final dos anos 80. Em oito anos de mandato como prefeito, fez obras que transformaram a aparência e o perfil do município, tais como lago Diacuí, lago JK, conclusão do Centro Médico, pólo turístico Vale do Paraíso, além estar a frente de projetos como o Prata-da-Casa, JAC (Jataí Atlético Clube), sem falar de incentivos a empreendimentos como a Frango Gale e inúmeras ações de embelezamento paisagístico urbano e sinalização das ruas, dentre vários outros itens. Pessoa de personalidade perfeccionista e empreendedora, ele não conseguiu fazer seu sucessor em 2004 porque o PMDB local acabou adquirindo um contorno corporativista e havia uma insatisfação das pessoas, de um modo em geral, com vários dos servidores públicos na época, sem contar é claro, o fator FHP, que também na época, ficou muito forte devido e um carisma popular (o que a gestão de Humberto não tinha). Em 2006, declinou de concorrer a deputado estadual em uma condição que era grande favorito. Passados quatro anos, Humberto Machado quer voltar a comandar a Prefeitura. Casado e pai de três filhos, havia voltado para o ramo de construção civil que é sua área e que ele adora assim como a política. Mas achou difícil quando teve de recomeçar no mercado. Entretanto entrosou bem e hoje está com várias obras e vários empreendimentos no mercado local, além de satisfeito com o seu trabalho e com o que está acontecendo. Reclamando que a mídia, hoje, quase não dá espaço para a ouvir a oposição, Humberto Machado participou do programa de rádio Jornal das 7 hs (Difusora AM) na última terça-feira, 25 de março, onde foi entrevistado pelo jornalista Izalter Francisco.

Jornal das 7: É difícil o político renovar na vida privada?
Humberto Machado:
É difícil, muito difícil, porque você fica um período lá e o mercado é muito dinâmico. Aqui fora, a velocidade com que as coisas se transformam...A concorrência entre as empresas...À vontade do consumidor...Eu fazia prédios no início de 300 m2, hoje nós temos que voltar aí para 80, 100 e 120 m2 no máximo. A demanda da cidade na construção civil vai mudando...E mudando a tecnologia de construção também...Mudando rapidamente. No início era na mão, na betoneira. Hoje já tem trena de concreto em Jataí. Muitas coisas modernizaram. Os desenhos eram feitos à caneta de tinta nanquim, hoje é tudo computadorizado...Então você tem que está atualizado no mercado para acompanhar se não você fica para trás. E quando a gente fica um período fora, quando volta sente muito. Mas a gente já se ambientou e...pelo fato de gostar tanto de construção, faz com que a gente sinta prazer e se adapte novamente.

Jornal das 7 hs: O senhor gosta mais de ser engenheiro civil ou político?
Humberto Machado:
Eu gosto mais de ser engenheiro civil porque engenheiro civil não tem eleição de quatro em quatro anos ou de dois em dois anos (risos)...Estando na construção civil você tem algumas crises, algumas coisas, mas se você pega um prédio para fazer você tem aí um grande período de lançamento para trabalhar e antes de terminar ele você já começa outro...Então na construção civil...é...na política tem os prazeres também, mas você passa muito mais raiva e muito mais desprazer do que na construção civil que dá muito prazer em entregar uma obra..estar pronta...o dono dela ficar satisfeito é muito bom.

Jornal das 7 hs: Todo mundo sabe que o senhor defendeu a candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) a presidente da República na disputa com Lula (PT) neste segundo mandato, e...o que se comenta hoje é que a economia do País melhorou muito, evoluiu bastante e hoje é respeitado lá fora. Como o senhor avalia esse quadro econômico, principalmente no Brasil neste momento?
Humberto Machado:
Olha eu acho que está bem, está vindo uma crise internacional por aí possivelmente gerada lá nos Estados Unidos que deve estar assustando o mundo. Mas o Brasil é um país que, cada vez mais o mundo precisa do Brasil. O Brasil tem comida, tem minérios e isso é o que mundo precisa. Temos terras férteis, temos jazidas importantes, inclusive de petróleo que nós estamos descobrindo aí a cada dia e o Brasil subindo aí no ranking dos maiores produtores de petróleo do mundo. Então eu acredito que o Brasil está bem preparado para enfrentar essa crise, acho que o governo Lula tem seus acertos e seus erros. No primeiro mandato a gente ficou junto, apoiou e tudo, no segundo, até em função da nossa economia que é muito em função da zona rural e os produtores rurais precisavam aí de um apoio - porque eles é que...nós temos uma parceria antiga com os produtores rurais, quando eles vão mal a cidade vai mal. Agora nós temos é que reconhecer os acertos do Lula. O Lula tem aquele vice-presidente que nós trouxemos aqui, o José de Alencar que é empresário e um homem que tem influenciado, com certeza, o governo...mas colocar o Henrique Meireles no Banco Central foi, com certeza, um grande acerto, deu credibilidade a moeda do País no mundo...

Jornal das 7 hs: Talvez tenha sido esse o maior acerto do governo Lula...
Humberto Machado:
É e nós tivemos problemas no governo Fernando Henrique (PSDB) com rodovias...por ser em Rio verde, Mato Grosso, aqui para Barra do Garças, para Santa Rita do Araguaia, tivemos problemas sem ser consertadas...eu acho que o investimento na ferrovia, no PAC é uma coisa interessantíssima...agora eu também tenho uma visão de que o governo tem que ser mais empreendedor na infra-estrutura para tirar certos gargalos que o País tem, para soltar as rédeas e crescer e desenvolver muito. Investir maciçamente em ferrovias aí pra região Norte. O hemisférico Norte é que é um dos maiores mercados consumidores no Brasil e nós não podemos ter só estradas e ferrovias para o Sul mandado as coisas para Paranaguá, Santos, Espírito Santo. Nós temos que mandar isso para o Norte e eu acho que o Lula está abrindo os olhos pra isso e quem sabe essa ferrovia aí (Ferrovia Norte-Sul) possa chegar até o Sudoeste goiano e chega aí ao Mato Grosso para que as rodovias não sejam acabadas com essas carretas de 40 toneladas e que haja também menor desperdício e que haja uma valorização dos produtos já que eles não vão para o Sul e vão para o Norte e economizaria distâncias e chegaria então com um preço melhor na fazenda do produtor.

Jornal das 7 hs: Vamos entrar um pouco na questão política. A imprensa, principalmente a da capital (Goiânia) tem noticiado que o senhor tem sérios problemas com a Justiça e que terá dificuldades para se candidatar a prefeito de Jataí. Primeiro quero perguntar, o senhor pretende postular... o senhor vai realmente disputar a prefeitura de Jataí este ano?
Humberto Machado:
Olha, se manter o atual apoio do povo, porque a gente anda nas ruas...como político eu sou pessoa que tem desconfiômetro...o que elege político, em matéria de política é voto, é o povo estar satisfeito com ele, querendo ele, apoiando, dizendo que estará com ele nas eleições e o assédio através de andar nas ruas e através de pesquisas. Então a população diz pra mim, por onde eu ando aí, que tem uma consideração muito grande tem uma gratidão comigo pelo que eu fiz e que não arreda pé comigo, que está firme que não adianta jogar dinheiro, que não adianta vir com coisa de última hora e que não vai arredar o pé. Então a gente confia na população em função, principalmente, do que a gente ouve e eu vendo e olhando nos olhos das pessoas e elas tentam passar as transformações que gente fez em Jataí, as transformações aqui na zona urbana, na zona rural e tudo...nós banimos os atoleiros das estradas rurais do município, nós fizemos um investimento em paisagismo muito bom: parque Diacuí, JK...Um grande investimento na Saúde com o Centro Médico. Então são muitas coisas que nós fizemos, na Educação e tudo...
Se o apoio da população não...porque eu já sou um homem experimentado, se eu fosse um novato...o novato entra na política do zero para tentar crescer durante a campanha...eu já sou conhecido da população...se já começar por baixo a campanha é sinal de que não vai dar certo. Então a população garante pra gente todos os dias e diz “olha, eu tenho um carinho muito grande por você, uma consideração muito grande por você pelo que você fez na cidade. Com pouco dinheiro ouve muitas mudanças então nós queremos você”, então a gente entra candidato em função dessas coisas.

Jornal das 7 hs: Essa informação que nós vinhemos passar aqui, principalmente da imprensa da capital de que o senhor tem problemas para se candidatar e que tem problemas na Justiça...O senhor tem problema na Justiça mesmo?
Humberto Machado:
Foram mínimos e nenhum erro referente à corrupção. Graças a Deus eu posso aí me orgulhar do meu passado, da minha equipe que eu tive e também não perturbar o sono do senhor Nondas Machado (pai) mais a dona Dalva (mãe) que o filho deles...tudo que eu fiz foi pensando no melhor e erros que a gente tem são erros honestos, erros de papéis...a gente tem que cuidar de 2.000 funcionários, cada um pra um lado trabalhando para alguma coisa...alguma coisa ou outra, as vezes fica fora da legalidade mas não fora da honestidade. Então faltam algumas coisas para finalizar, principalmente obras inacabadas só isso. O restante tudo já foi aprovado no Tribunal de Contas e...(ahh!) e enorme enxurrada, às vezes, de ações da atual administração que tem um vontade enorme de me tirar da eleição, uma coisa absurda. Então contratam advogados, já gastaram, já deram prejuízo para o povo, prejuízo com advogados caros e prejuízos com obras inacabadas...

Jornal das 7 hs: Para impedir a sua eleição?
Humberto Machado:
É. Advogados que estão lá que trabalham só nisso, pra poder entrar com ação na Justiça, ficar denunciando certas coisas que...no final a... (Justiça) fez pareceres querendo a aprovação das contas, fez pareceres dizendo que a obra não era...o custo está correto, está perfeito...agora é...por exemplo eu comprei um concreto uns anos atrás aqui da Brasmix e aí vai uma...só tinha com concreto do jeito de fabricar, hoje já tem concorrentes que investiu, um ou dois aí, mas na época só tinha um. Aí você compra daquilo...lá em Brasília o assessor acha que uma declaração de exclusividade da associação comercial, mas a exclusividade não é que ela é exclusiva da região, tem que ver por exemplo...ela era a única, por isso eu tive que comprar dela...você não vai trazer concreto, que uma coisa que endurece em duas horas, de Rio Verde pra cá. Então são coisas que você chega lá e implica e o pessoal quer uma prestação de contas que tem muitos erros, no relatório inicial, na Lei dá um monte de problemas, então depois vão resolvendo ("Ah, mas isso era assim, mas isso era assado")...então todas as obras nossas a gente tem consciência de que foram honestas, nós priorizamos, realmente, o comércio local para correr o dinheiro em Jataí e ajudar as empresas locais e...eu estou tranqüilo em relação a isso. Desonestidade não houve. Houve problemas de forma aí uma documentação, as vezes uma prestação de contas...Mas isso não impede porque, pra impedir uma candidatura, tem que ter uma decisão em tribunais transitado em julgado e transitado em julgado quer dizer não cabe recurso, perdeu, perdeu acabou não tem recurso mais e a pessoa é condenada e ela pode ficar aí inelegível por um período...então as vezes você é punido até injustamente...eu fiz um monte de coisas ilegais quando fui prefeito, como mandar tapar buracos das rodovias federais daqui para Rio Verde com máquina da Prefeitura, como passar dinheiro para o hospital Regional (Ana Isabel) sem receber uma negativa de INSS, não arrependo de jeito nenhum...entendeu? E as vezes eu posso até ser punido por isso...mas as coisas...a honestidade é que vale...As vezes a Justiça não está no papel. As vezes a Justiça está na consciência, está no hábito, está na confiança das pessoas. Então estou tranqüilo em relação a isso, vamos tentar de todo jeito...se nós vamos conseguir porque tudo que alegra sempre tem uma explicação justa e correta mostrando que aquilo não é daquele jeito.

Jornal das 7 hs: Então não há nada que impeça a sua candidatura?
Humberto Machado:
Não. Se puxar uma certidão negativa aí nos tribunais: TRE, TSE, hoje não existe nada e a...não existe nenhuma sentença que posso não ter como recorrer e vai ser julgado e, se alguma delas eu perder em primeira instância, ainda tem outras instâncias superiores que não impede a gente de candidatar.

Jornal das 7 hs: Bom, vamos entrar nas perguntas dos nossos ouvintes. É de praxe aqui no Jornal das 7 hs, doutor Humberto, a gente acolher as perguntas dos nossos ouvintes. Eu queria dizer para o pessoal que às vezes está tentando falar conosco... nos enviar e-mail... nós estamos com um problema hoje aqui no nosso sistema de informática e não dá pra gente abrir os e-mails hoje. O Ricardo Silva do Conjunto Rio Claro: “O que o partido irá fazer com o Adilson Carvalho, pois o mesmo não segue as orientação partidárias?”
Humberto Machado:
Eu queria falar um pouco sobre esse assunto com relação ao seguinte: a eleição da Câmara lá, foi dito por várias pessoas que foi incompetência do PMDB, mas não foi de jeito nenhum. A eleição da Câmara foi decidida por idade. O Adilson tem 51 anos, o João Wesley 52, o Gênio Eurípedes 53. Então pra ganhar do João Wesley só tinha o Gênio Eurípedes. No PMDB, na oposição, Ediglan, Soraia não tinham condições. Nós somos oposição, o PMDB tem compromisso com o povo de ser oposição e precisa ter oposição na cidade: oposição para cobrar explicação sobre esse concurso aí em que as pessoas estão pagando taxas e a empresa está sobre suspeita. Uma empresa as Bahia, não com menosprezo, não sei vários critérios, trouxeram uma empresa da Bahia que falsificou concurso lá para fazer concurso aqui em Jataí. Então a oposição era necessária, a oposição é que derrubou taxa de iluminação pública, a oposição é que fiscaliza, que quer esclarecer quando as coisas estão escondidas. Então nós precisamos...nós somos oposição, não estamos aqui para apoiar o lado de lá e como o João Wesley foi para o lado de lá nós só tínhamos uma condição: era o Gênio Eurípedes o único que tinha idade para eleger. E como o Adilson preferiu unir com o João Wesley...então nós não tínhamos como fazer o Adilson Moraes presidente da Câmara de jeito nenhum porque nas chapas iria dar 5 a 5 e na idade ele perderia. Então o partido, com relação a resposta, o partido vai reunir, possivelmente, no dia 23 de abril, o diretório, o presidente Leandro Vilela, a pedido de muita gente, vai reunir para tratar desse assunto e vai tomar uma decisão, nesta reunião, com relação ao futuro dele.

Jornal das 7 hs: Inclusive tem aqui mais uma pergunta nesse sentido, mais uma colocação...Maria Alves de Lima: “O senhor não acha que está no hora de trocar o presidente do PMDB, o deputado Leandro Vilela, pois o mesmo fica muito em Brasília deixando o senhor sozinho aqui?”
Humberto Machado:
É, mas é uma questão que, pelo fato dele ser deputado federal, dá também uma credibilidade muito grande para poder exercer esse papel e a gente tem um pensamento, sempre foi, que é o de buscar recursos para o município de Jataí. E quando o deputado Leandro Vilela procura lá - ele faz parte da base do governo Lula - ele procura apoio lá dentro dos ministérios, e pelo fato dele ser presidente do PMDB no município dele, acaba que abre as portas, faz com que Jataí receba benefícios e tem recebido. Ele tem prestado contas e mostrado. Então é...Agora nas eleições é...na outra ele afastou e a gente colocou...foi eu, não era candidato, assumi para fazer a campanha de Maguito Vilela com deputados daqui da região e..eu acho que, na de prefeito, também no momento certo, ele deve afastar ou virá pra cá assumir a frente de trabalho e nos ajudar nas eleições caso a gente seja candidato, o PMDB tenha candidato.

Jornal das 7 hs: “O que o senhor acha dos palavrões que o Gênio tem falado na Câmara? Eu era eleitor do Gênio, aliás eu era eleitor dos senhores e hoje não voto mais devido aos palavrões do Gênio.”
Humberto Machado:
Eu acho que é o temperamento dele. A gente não pode querer modificar as pessoas. O Gênio é uma pessoa muito honesta, como eu disse aqui...quando você é derrotado nas suas idéias, você as vezes perde ali a educação formal que tem que ter num plenário, aí você fica irado, chateado, nervoso com os acordos, os arranjos para poder esconder podridão do povo. Eu prefiro mil vezes os palavrões do Gênio com o jeito que ele é, com a honestidade que ele tem, com a seriedade que ele tem – porque eu conheço a pessoa dele – do que, por causa de palavrão, concordar e falar amém para certas coisas que acontece na política em Jataí. Infelizmente a nossa imagem sujou no estado de Goiás todo e as denúncias e as coisas que estão aí e que foram motivo de muitas tentativas de...

Mais participação do ouvinte:

1) O senhor ficou decepcionado com o João Wesley (vereador presidente da Câmara Municipal)?
Humberto Machado:
Fiquei. Não esperava isso dele e do Adilson.

2) Os partidos políticos estão se reunindo constantemente visando às próximas eleições. O senhor acredita que os demais partidos vão continuar com o senhor?
Humberto Machado:
Tirando o PP (e parte do PT), os outros vão continuar firmes.

3) O que o senhor faria se fosse prefeito no caso da Meritum (empresa que venceu o pregão para realizar o concurso público da prefeitura)?
Humberto Machado:
No meu caso a Escola Técnica (CEFET) faria o concurso.

4) Se caso eleito prefeito vai construir a feira coberta no Conjunto Rio Claro?
Humberto Machado:
Se for essa uma real necessidade faria sim.

5) Está incluso ajuda ao hospital Ana Isabel?
Humberto Machado:
Quando era prefeito ajudava sem alarde algum. Ainda hoje poderia ajudar a resolver o problema de R$ 3 milhões em dívidas do hospital.

6) O senhor tem conhecimento de que o Sérgio Naya vai construir conjuntos residenciais em Jataí? Ele esteve hospedado na cidade no mês de fevereiro...
Humberto Machado:
Não sei porque veio essas empreiteiras de fora. (OBS.: Sérgio Naya é empresário do ramo de construção civil e ex-político que ficou famoso depois que o edifício Palace II, construído por ele no Rio de Janeiro, ter desabado em 1998 matando oito pessoas e deixando várias famílias desabrigadas)

7) Por que o senhor entregou a rodoviária para o JataiPrev?
Humberto Machado:
O recolhimento era de 22% e vinha desde 1988. Não foi do meu mandato. Mas a rodoviária ainda é da prefeitura. Deixei o JataiPrev com quase R$ 3 milhões em caixa.

8) Como vai tratar os produtores no caso das parcerias para recuperar as rodovias GOs?
Humberto Machado:
Tem que voltar o sistema antigo para recuperar as estradas: patrolar, cascalhar, compactar e fazer o enxurro sair. Mudamos o modo histórico de se recuperar as estradas na região. Novos investimentos em uma nova frota... Já fui até procurado por usinas de cana-de-açúcar e a Perdigão.

9) Qual vai ser a sua postura com relação à cana-de-açúcar?
Humberto Machado:
Se for para somar será bem vinda. Se for para expulsar os produtores de grãos sou contra. Dominar é ruim. Se for para diversificar seria bom.

10) O senhor não gosta de pobre como pretende ser prefeito de novo (pergunta mais pessoal)?
Humberto Machado:
Asfaltei bairros pobres e fiz mais de 2.000 moradias para os pobres, além de projetos sociais e apoio às crianças. Mas que maldade essa pergunta. Minha primeira obra entregue foi no dia 2 de janeiro de 1997 e era uma casa para a dona Alzira (senhora pobre).

11) Jataí está mal administrada no momento.
Humberto Machado:
Tem pessoas achando que podem comprar o voto do povo.

12) Já está na hora do senhor ir conversar com o povo, pois o “outro” já está em campanha.
Humberto Machado:
Estamos conversando sim. Estamos nos reunindo com os produtores e há outras conversações sim.

13) O senhor ficou oito anos como prefeito e o Fernando quatro. Não dá para comparar...
Humberto Machado:
Dá para comparar sim. O povo vê que a Prefeitura, no meu tempo, investia...

14) O que o senhor poderia fazer quanto às estradas GOs?
Humberto Machado:
Podemos muito bem, com maquinários novos e na seca, fazer serviços pesados de cascalhamento e compactação.

15) Por que o senhor acabou com o COPAMJ?
Humberto Machado:
Com a criação do JataíPrev o desconto ficaria muito pesado para o trabalhador, por isso resolvemos investir mais no JataiPrev.

16) O senhor deve se preocupar com denúncias. Seu tempo já passou. Se for candidato não vencerá, pois não gosta de pobre (outra afirmação mais pessoal).
Humberto Machado: Vão tentar comprar o voto dos pobres que vocês vão levar um NÃO!

17) Por que gastar R$ 4 milhões com o JAC e não recapear as ruas?
Humberto Machado:
Isso não é verdade. Não foi gasto esse dinheiro com o JAC e lá tem obras construídas pelos presidentes sim. Desafio a provar isso.

18) O maquinário foi deixado sucateado...
Humberto Machado:
Comprei maquinário e estava melhor do que hoje. Vai lá na garagem ver como o maquinário está agora.

19) E quanto a seu envolvimento com o vereador Ediglan Maia?
Humberto Machado:
...Ele quer apuração das denúncias.

20) Quando o senhor era prefeito eu tinha orgulho. Hoje não.
Humberto Machado:
O povo quer ver Jataí voltar a ser a Princesinha do Sudoeste.

21) Vai construir lago no bairro Mauro Bento?
Humberto Machado:
Fico até com receio de construir mais lagos porque depois entra uma outra administração e não cuida direito. Os peixes do lago Diacuí, hoje passam fome de olho no pipoqueiro.

22) E quanto a Associação Esportiva Jataiense?
Humberto Machado:
O projeto do JAC era para a Jataiense, mas não deu certo. Hoje futebol profissional em Jataí é só com a Jataiense.

Ainda teve mais quatro participações dos ouvintes que não puderam ser comentadas por falta de tempo do programa:
23) Se o senhor for eleito, olhe para o bairro Dom Abel.
24) Jataí tem que recuperar o tempo com Humberto Machado.
25) Ajude a recuperar os sinais de TV.
26) Olhe as escrituras das casas do bairro José Bento.
27) O senhor precisa voltar logo.

segunda-feira, 24 de março de 2008

Cenário nebuloso para a agropecuária
Matéria principal do jornal O Popular de hoje: “Efeito Estufa Muda Perfil da Agropecuária”. O furo de reportagem fala que estudo sobre o impacto das mudanças climáticas decorrentes do aquecimento global (efeito estufa) revela que o cenário da atividade agropecuária em Goiás deverá sofrer mudanças drásticas no futuro próximo. Ruim para as culturas de café e soja e talvez bom para a de cana-de-açúcar. O estudo é do governo inglês e ainda está em fase de conclusão. Se caso a temperatura continuar subindo e as chuvas diminuírem haverá conseqüências na região Sudoeste como diminuição do plantio de soja (vegetal pouco resistente ao calor), redução na produção de leite (menos rebanho bovino), produção avícola com postura de estranhos ovos sem casca, dentre outros efeitos danosos.

Anúncios do prefeito FHP
Cerimônia e doação de duas viaturas para o efetivo da PM local. Viaturas que servirão para dar apoio a Jataí e outras cidades circunvizinhas. A doação veio da Secretaria de Segurança Pública do Governo de Goiás após muita insistência da deputada estadual Cilene Guimarães (aqui é assim, para se conseguir as coisas é preciso muita insistência e ainda fazer festa no recebimento). O prefeito também anunciou para breve mudanças no visual da praça Tenente Diomar Menezes e a chegada de uma grande frente de serviços, logicamente visando as eleições deste ano (“São obras demais para serem entregues até o final do ano, mas, com certeza, em 2009 elas estarão concluídas”, revelou o próprio FHP). Notícias boas, pena que já chegam com o selo de ação de ano eleitoral.
João Wesley quer ser candidato
Agora são três os virtuais candidatos a prefeito em Jataí: FHP (PR), Humberto Machado (PMDB) e João Wesley (PP). O presidente em definitivo da Mesa Diretora 2008 da Câmara Municipal, vereador João Wesley Cabral de Moura (PP), concedeu entrevista a um jornal de Goiânia (jornal Opção) elogiando a gestão FHP e descartando composição com o PMDB. “Per­ce­be­mos que bus­ca­vam um vi­ce pa­ra com­por a cha­pa, o que es­tá des­car­ta­do”, disse João Wesley que deixou claro que em sua opinião é mais viável apoiar a reeleição de FHP do que o retorno de Humberto Machado. A entrevista do vereador-presidente é mais uma mostra da superficialidade que assolou a política jataiense nos últimos quatro anos. Leia na íntegra a entrevista de João Wesley.

JA­TAÍ
Paz na Câ­ma­ra
(Jornal Opção on-line)
Com­po­si­ção com apoio do pre­fei­to ele­ge no­va me­sa di­re­to­ra do Le­gis­la­ti­vo. No­vo pre­si­den­te po­de ser can­di­da­to a pre­fei­to

HÉL­MI­TON PRA­TE­A­DO

En­fim a Câ­ma­ra Mu­ni­ci­pal de Ja­taí con­se­guiu ele­ger no­va di­re­ção, de­pois de du­as ten­ta­ti­vas abor­ta­das por or­dem da Jus­ti­ça. O ve­re­a­dor Jo­ão Wes­ley (PP) foi elei­to com oi­to vo­tos e mon­tou uma cha­pa eclé­ti­ca, aglu­ti­nan­do re­pre­sen­tan­tes de qua­se to­dos os par­ti­dos com as­sen­to no Le­gis­la­ti­vo. As du­as elei­ções em que o ve­re­a­dor Edi­glan Maia (PSDB) ten­tou ser re­e­lei­to pa­ra a pre­si­dên­cia ti­ve­ram in­ter­ven­ção do Mi­nis­té­rio Pú­bli­co e pron­ta res­pos­ta da Jus­ti­ça pa­ra anu­lar o pro­ces­so de es­co­lha. Des­sa vez, a com­po­si­ção de uma cha­pa sem que Edi­glan es­ti­ves­se na com­po­si­ção fa­ci­li­tou a elei­ção com apoio do pre­fei­to Fer­nan­do da Fo­lha (PR). Jo­ão Wes­ley é mé­di­co for­ma­do em Te­re­zó­po­lis, RJ, em 1979, nas­ci­do em Ja­taí e tem 53 anos. Gi­ne­co­lo­gis­ta e ob­ste­tra, gos­ta de di­zer que saiu de sua ci­da­de ape­nas pa­ra cur­sar a fa­cul­da­de. Com an­ti­ga mi­li­tân­cia po­lí­ti­ca, mas sem dis­pu­tar elei­ções, ele es­tá no se­gun­do man­da­to co­mo ve­re­a­dor. Foi se­cre­tá­rio de sa­ú­de do mu­ni­cí­pio e de for­ma dis­ci­pli­na­da aguar­da de­fi­ni­ção de seu par­ti­do pa­ra de­fi­nir o ru­mo a ser to­ma­do nas elei­ções de ou­tu­bro. Ele diz que "o PP po­de­rá lan­çar can­di­da­to a pre­fei­to e meu no­me é sem­pre ci­ta­do pa­ra a dis­pu­ta. En­tre­tan­to, te­mos con­sci­ên­cia da gra­ti­dão que o go­ver­na­dor Al­ci­des Ro­dri­gues tem pa­ra com o pre­fei­to Fer­nan­do da Fo­lha e se a de­fi­ni­ção for pe­lo apoio à sua re­e­lei­ção as­sim o fa­re­mos". A par­te mais ne­vrál­gi­ca de sua ava­li­a­ção so­bre a po­lí­ti­ca no mu­ni­cí­pio fi­ca so­bre o em­ba­te en­tre Fer­nan­do e o ex-pre­fei­to Hum­ber­to Ma­cha­do: "Re­tor­no ao pas­sa­do é sem­pre um re­tro­ces­so. Além dis­so, em ti­me que es­tá ga­nhan­do não se me­xe. Ex­pe­ri­ên­cia é um va­lor que de­ve ser em­pre­ga­do em au­xí­lio a quem ad­mi­nis­tra e de to­do mo­do 'a fi­la tem de an­dar’. Com­ple­tam a cha­pa que ven­ceu a elei­ção os ve­re­a­do­res Adil­son Car­va­lho (PMDB) co­mo vi­ce-pre­si­den­te, An­dré Pi­res, (PR) se­gun­do vi­ce, Abi­ma­el Sil­va (PR), pri­mei­ro se­cre­tá­rio e Ma­ria Jo­sé (PTB), se­gun­da se­cre­tá­ria.
OPÇÃO: Co­mo o se­nhor ava­lia a pos­tu­ra da opo­si­ção ao pre­fei­to Fer­nan­do da Fo­lha na su­ces­são da Câ­ma­ra?
João Welsey: Em ci­da­des do in­te­ri­or, tra­di­cio­nal­men­te a po­lí­ti­ca é fei­ta de for­ma mui­to mais fer­re­nha e tem ca­rac­te­rís­ti­cas mais pas­sio­nais. Is­to pro­duz até mes­mo uma fal­ta de sin­to­nia en­tre as li­de­ran­ças re­gi­o­nais e a di­re­ção do par­ti­do em ní­vel es­ta­du­al. É pre­ci­so sa­ber que o man­da­to é do par­ti­do e que de­vem ser obe­de­ci­das as de­li­be­ra­ções do di­re­tó­rio re­gi­o­nal, o que não es­tá acon­te­cen­do em Ja­taí. Nós ten­ta­mos por di­ver­sas ve­zes uma com­po­si­ção com o ve­re­a­dor Edi­glan Maia por­que a dis­pu­ta es­ta­va tra­zen­do um des­gas­te pa­ra to­dos, com a co­mu­ni­da­de co­bran­do se­ri­e­da­de e que es­ta­va exis­tin­do uma dis­pu­ta de or­dem pes­so­al, dis­tan­te dos in­te­res­ses pú­bli­cos. Fa­zer opo­si­ção é uma coi­sa que de­ve ser fei­ta com se­ri­e­da­de. Eu tam­­­bém já fui opo­si­ção e sei o quan­to é im­por­tan­te es­tar nes­se la­do da po­lí­ti­ca, mas não po­de ser fei­ta sim­ples­men­te por não ser do gru­po que es­tá no po­der. É pre­ci­so con­tri­bu­ir pa­ra o cres­ci­men­to da co­le­ti­vi­da­de e não ape­nas mi­nar o ter­re­no de quem es­tá ad­mi­nis­tran­do. O ra­di­ca­lis­mo em to­dos os sen­ti­dos é de­sa­gra­dá­vel.
OPÇÃO: Qual de­ve­rá ser a pos­tu­ra da Câ­ma­ra nes­sa ges­tão?
João Wesley: Te­mos de ter co­mo nor­te que os tra­ba­lhos le­gis­la­ti­vos pre­ci­sam se de­sen­vol­ver nor­mal­men­te, ain­da que pe­se ser es­te um ano elei­to­ral. Não po­de­mos de mo­do al­gum pen­sar so­men­te na elei­ção por­que se­não as dis­cus­sões fi­ca­rão sen­do so­men­te pa­lan­que elei­to­ral e os mai­o­res in­te­res­ses da ci­da­de fi­cam re­le­ga­dos. Pre­ci­sa­mos ter se­ri­e­da­de pa­ra de­sen­vol­ver se­pa­ra­da­men­te as du­as ati­vi­da­des.
OPÇÃO: O PP po­de­rá apo­i­ar a re­e­lei­ção do pre­fei­to Fer­nan­do da Fo­lha?
João Wesley: Nós es­ta­mos tra­van­do uma dis­cus­são mui­to boa so­bre a pos­si­bi­li­da­de de nos­so par­ti­do apre­sen­tar uma cha­pa al­ter­na­ti­va e meu no­me es­tá à dis­po­si­ção pa­ra en­fren­tar a dis­pu­ta se for con­ve­nien­te. Va­mos con­ver­sar e aguar­dar a ori­en­ta­ção da di­re­ção re­gi­o­nal. O bom sen­so de­ve­rá pre­va­le­cer pa­ra o bem de Ja­taí. Em ja­nei­ro, hou­ve uma re­u­ni­ão com vá­rios par­ti­dos da qual não fi­ze­mos par­te. Na se­gun­da con­ver­sa­ção per­ce­be­mos que bus­ca­vam um vi­ce pa­ra com­por a cha­pa jun­to com o PMDB, o que es­tá des­car­ta­do pa­ra o PP.
OPÇÃO: Qual sua ava­li­a­ção so­bre a ad­mi­nis­tra­ção do pre­fei­to Fer­nan­do da Fo­lha?
João Wesley: Quan­do ele foi elei­to ha­via uma ex­pec­ta­ti­va mui­to gran­de so­bre a mu­dan­ça, prin­ci­pal­men­te por­que con­se­gui­mos unir 11 par­ti­dos em tor­no de seu no­me e o ob­je­ti­vo era ti­rar a pre­fei­tu­ra das mãos do PMDB. Co­mo era um le­que mui­to gran­de de vai­da­des e in­te­res­ses pes­so­ais e par­ti­dá­rio, fi­cou di­fí­cil con­ci­li­ar tu­do, o que pro­du­ziu um gran­de des­gas­te na for­ma­ção da equi­pe. Com as di­fi­cul­da­des na­tu­ra­is da fal­ta de di­nhei­ro pa­ra as pre­fei­tu­ras do in­te­ri­or, a si­tu­a­ção fi­cou di­fí­cil pa­ra ele e o des­gas­te po­lí­ti­co foi ain­da mai­or. En­tre­tan­to, a gros­so mo­do, po­de­mos di­zer que é boa. Ja­taí é uma ci­da­de que pre­ci­sa de mui­to, que ca­re­ce de mui­ta in­fra-es­tru­tu­ra, que tem vo­ca­ção emi­nen­te­men­te agro­pe­cu­á­ria e que é ca­ra de tra­ba­lhar, em fun­ção da pre­ca­ri­e­da­de de sua es­tru­tu­ra.
OPÇÃO: Co­mo de­ve­rá fi­car a com­po­si­ção da ba­se ali­a­da — PP e PSDB — na su­ces­são em Ja­taí?
João Wesley: Nos­so par­ti­do tem uma gra­ti­dão mui­to gran­de pe­lo pre­fei­to Fer­nan­do da Fo­lha, pois foi o pri­mei­ro a se ma­ni­fes­tar pu­bli­ca­men­te em de­fe­sa da can­di­da­tu­ra do go­ver­na­dor Al­ci­des Ro­dri­gues. Sou dis­ci­pli­na­do pa­ra aca­tar de­li­be­ra­ção do di­re­tó­rio e si­go o di­to po­pu­lar de que "em ti­me que es­tá ga­nhan­do não se me­xe". Se até a de­fi­ni­ção das can­di­da­tu­ras o pre­fei­to es­ti­ver bem e com chan­ce de vi­tó­ria não se de­ve me­xer na cha­pa. En­tre­tan­to, se a so­ci­e­da­de de Ja­taí en­ten­der ser ne­ces­sá­ria uma al­ter­na­ti­va po­de­re­mos lan­çar can­di­da­tu­ra pró­pria.
OPÇÃO: E uma com­po­si­ção com o PMDB e com o ex-pre­fei­to Hum­ber­to Ma­cha­do?
João Wesley: Um re­tor­no ao pas­sa­do sig­ni­fi­ca sem­pre um re­tro­ces­so. Ele já foi vi­ce e pre­fei­to por dois man­da­tos. A fi­la tem de an­dar. Pa­ra Ja­taí, um re­tor­no ti­ra a ex­pec­ta­ti­va de cres­ci­men­to e exis­tem vá­rios no­mes al­ter­na­ti­vos. Te­mos de ten­tar coi­sas no­vas e vi­a­bi­li­zar o que for me­lhor pa­ra a ci­da­de, do con­trá­rio fi­ca pa­re­cen­do que na ci­da­de exis­tem pou­cos ho­mens ca­pa­zes de ser pre­fei­to. (fim da entrevista)


Jogada política
Prefeito FHP, governador Alcides Filho e diretoria da indústria Pedigão (três personalidades que deixam a desejar em termos de trabalho em Jataí) estarão se reunindo nesta quinta-feira, 27, no Palácio das Esmeraldas para discutir sobre investimentos da indústria na cidade. Em ano eleitoral as conversas são muitas. Mas só em ano eleitoral. Depois a cidade passa sem maiores empenhos, como é o mesmo caso da concessionária estatal Saneago (água e esgoto) que anda alardeando R$ 15 milhões em investimentos e redução da tarifa de esgoto. São propostas importantes mas que soam mais como mel na boca do jataiense. Inclusive o próprio prefeito FHP está querendo trazer a nova fábrica da Sadia para competir com a Pedigão.

Humbeto Machado às sete
O ex-prefeito Humberto Machado (PMDB) é o entrevistado do programa de Jornal das Sete da rádio Difusora nesta terça-feira, 25, às 7 hs.

Antônio Lima tomaria praças
O superintendente municipal de Trânsito, Antônio Lima, comemora a redução mensal de acidentes de trânsito na cidade. Com previsão de 600 ocorrências neste mês de março o número mostra que as medidas da gestão de Antônio Lima tem diminuído gradativamente as tragédias dos automóveis pelas ruas. O superintendente, que sairá de seu posto no próximo dia 31 de março para se candidatar a vereador, falou da polêmica questão de possíveis adaptações em praças como a Tenente Diomar Menezes e Matriz para atender às necessidades de mais vagas de estacionamento no centro da cidade. Ele sim, teria peito para enfrentar o desgaste de uma desapropriação das referidas praças.

Tapa buracos nas ruas
A previsão da prefeitura é de que em 15 dias após o período das chuvas já esteja concluído o serviço de tapa buracos nas ruas da cidade. Buracos estes aumentados pelo excesso de chuvas.

FEMALHAS vem aí
De 28 de março a 6 de abril de 2008 a cidade de Jataí estará recebendo de novo o feirão direto das fábricas de Belo Horizonte. É o Feirão das Fábricas e Feira Hippie de BH (outono / inverno).
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*Hoje, segunda-feira, 24 de março. Dia mundial de combate a Tuberculose.

domingo, 23 de março de 2008

Josiel é eleito delegado da juventude

Foi realizado no último dia 13 de março, na cidade de Mineiros, a etapa do Sudoeste Goiano da 1ª Conferência Nacional da Juventude. O evento aconteceu, na Câmara Municipal e também na sede da UEG daquele município. Jovens de 37 cidades do Sul e Sudoeste goiano participaram. O objetivo foi abrir espaço para a sociedade no processo de consolidação das políticas públicas de juventude. A promoção foi da Superintendência da Juventude da Secretaria de Governo e Assuntos Institucionais. No final da conferência foi eleito delegados para representar a juventude do Sudoeste na Conferência Estadual da Juventude nos dias 29, 30 e 31 de março, quando, na oportunidade, estará sendo discutindo a formação do Conselho Estadual da Juventude. O líder estudantil Josiel Dias da Silva (PT de Jataí), esteve no evento representando o deputado estadual Luis César Bueno (PT Goiânia) e também a juventude do PT de Jataí. No final do evento, o jovem Josiel Silva, foi eleito pelos mais de 300 jovens presentes delegado para representar toda juventude do Sudoeste goiano na Conferência Estadual da Juventude em Goiânia. Para o delegado eleito, Josiel Silva, essa será a oportunidade para mostrar as dificuldades e os anseios que a juventude enfrenta na região, por isso está solicitando que os jovens enviem, via e-mail, as dificuldades que cada um enfrenta nos municípios da região Sudoeste. Segundo ele, estando a par dessas problemáticas será confeccionado um relatório mostrando os principais problemas da juventude na região e o mesmo será entregue às autoridades durante o evento.

sábado, 22 de março de 2008

CÂMERA ALVO

Flashes da encenação da Paixão, Morte e Ressureição de Cristo às margens do Lago Diacuí em Jataí. Sexta-feira, 21 de março de 2008, às 20 hs.






Filme Alucinação
O ator e diretor teatral João Rodrigues (Abelharte) anuncia que em breve seu filme Alucinação estará pronto. João pretende fazer o lançamento oficial em uma cerimônia (avant premiere) com convidados especiais.
O Risco de Adilson
O entrevistado do programa Resumo da rádio Kativa FM (domingo, 23, às 20 hs) será o vereador Adilson Carvalho Moraes (PMDB). Ele que integra a nova Mesa Diretora 2008 da Câmara Municipal de Jataí no cargo de 1º vice-presidente corre o risco de sofrer uma punição de seu partido.

sexta-feira, 21 de março de 2008

PAIXÃO E MORTE DE CRISTO
Cerca de 80 atores e figurantes realizaram a encenação da popular peça religiosa, Paixão, Morte e Ressureição de Cristo nesta Sexta-Feira Santa, 21. O espetáculo iniciou-se a partir das 20 h e foi realizado na área do parque ecológico Diacuí. A atração levou uma multidão de fieis que e pessoas da comunidade, que, mais uma vez, se encantaram com a história bíblica. A peça anual é promovida pela igreja católica de Jataí e este ano teve a transmissão da rádio Difusora AM.

MADRUGADA DA VIGÍLIA
Para relembrar a passagem da Sexta-Feira da Paixão, fieis pagaram penitência com uma procissão de cerca de 2 km que começou em missa e terminou subindo as escadarias do Mirante do Cristo em Jataí.


RALLY ECO-GOIÁS 2008

O Rally Eco-Goiás 2008 só acontecerá no mês de maio, entretanto já teve seu lançamento ainda neste mês de março. Aconteceu no noite dessa quinta-feira, 20, em festa na Boate Corum. O raly tem percurso entre as cidades de Mineiros e Jataí (100 km) por estradas vicinais e em meio à zona rural.

UNOPAR VIRTUAL

A Unopar Vitual, que realiza ensino universitário com trabalho a distância, formou a sua segunda turma em Marketing na unidade de Jataí. A cerimônia de diplomação dos novos formandos ocorreu na AABB local, na noite dessa quinta-feira, 20 com grande festa.

JOÃO WESLEY EM BUSCA DA PAZ

O presidente em definitivo da Mesa Diretora 2008 da Câmara Municipal de Jataí, vereador João Wesley Cabral de Moura, disse em entrevista ao programa de rádio Transnotícias dessa quinta-feira, 20, ter boas perspectivas para o Legislativo a partir de agora. Ele falou em paz e liberdade de expressão e em aproximação com o Poder Executivo.

RESGATE DO PLANTÃO

Divino Mamede (Drogaria Fênix) é o novo presidente da reativada Associação dos Proprietários de Farmácias e Drogarias de Jataí. A entidade, que existe de 1984, estava sem atividade e agora volta renovada para atuar no mercado. Mamede, em entrevista exibida nesta sexta-feira na TV Jataí, disse que o funcionamento das farmácias e drogarias da cidade, que já foi um dos mais organizados do Centro-Oeste, hoje está bagunçado e que a associação vai trabalhar para voltar a colocar ordem. Os horários terão um novo formato e começam a partir do dia 29 e março: de segunda a sexta será das 7 hs às 19 hs, com plantão das 19 hs às 22 hs (seis drogarias) e turno noturno das 22 hs às 7 hs (duas drogarias).

MERITUM É FRAUDULENTA

O blog Gazeta Eldorado (Terry Marcos Dourado) e o site Jataí News (Gideone Rosa)postaram matérias baseada em uma reportagem de quinta-feira, 20, do Jornal Hoje da TV Globo apontando a empresa Meritum Consultoria e Assessoria Municipal Ltda como autora de fraude em concurso público em uma cidade da Bahia. A Meritum é a mesma que está organizado o concurso da prefeitura de Jataí e Santa Helena de Goiás.

CHUVAS

O período de Enchente de São José continua deixando o clima molhado em Jataí. Nesta Sexta-Feira Santa e já no segundo dia do outono as águas das chuvas vem caindo e alternando com momentos de clima seco.
Verus faz pesquisa
O Instituto Verus, de Goiânia, está realizando uma pesquisa de opinião em Jataí. Ao serem questionados sobre o teor da pesquisa, os entrevistadores do instituto falam que é só uma pesquisa de mercado para lançamento de empreendimento na cidade, mas que não estão autorizados a revelarem o nome.


Vereador e carnaval pagão
Em entrevista ao Rádio Jornal Difusora da última quarta-feira, 19, o vereador André Pires, o André da Galera (PR), foi perguntado sobre o que achava do Carnaval fora de época que a Prefeitura de Jataí está promovendo nestes dias 21, 22 e 23 de março (Semana Santa) e respondeu que não se deve crucificar o prefeito FHP, que é evangélico, pela iniciativa já que outras cidades próximas também estarão promovendo. E falou mais: “Tem pessoas que tem religião e que devemos respeitar. Tem pessoas que não tem religião e que devemos respeitar também”.

Exames para Espora
A HOCHTIEF do Brasil esteve realizando, em Jataí, exames com os funcionários que estarão trabalhando, a partir desta próxima semana, na reconstrução da barragem rompida da Usina Hidrelétrica Espora (Rio Corrente).

sexta-feira, 14 de março de 2008

AGORA É QUE ELE ACORDOU

"Política
Em maus lençóis!
Fontes ligadas a vários edis jataienses revelam ao Imagem Goiás que relatório do Dr Alcides aponta que Ediglan Maia superfaturou serviços, usou notas frias e comprou perfume com dinheiro da Câmara"
COM ISSO FICA CLARO A NECESSIDADE DE ALTERNÂNCIA DO PODER POLÍTICO, TANTO NO LEGISLATIVO, QUANTO NO EXECUTIVO EM JATAÍ

quarta-feira, 12 de março de 2008

PT DIVIDIDO

Foi da ala do Nildo Gouveia idéia para instalação de Restaurante Popular
A iniciativa do petista Nildo Gouveia em batalhar para ver instalado na cidade uma unidade de Restaurante Popular vem cercada de badalação, expectativa e certo reboliço político. O motivo é a forma e o momento em que estão acontecendo os trabalhos visando esta instalação. Sendo uma idéia muito importante para o trabalhador local, Nildo Gouveia acredita no sucesso do empreendimento. Não há o que duvidar do potencial da cidade de Jataí que possui uma população de mais de 80 mil habitantes (segundo o IBGE) e conta com seus diversos restaurantes normais sempre cheios durante o horário de almoço. A iniciativa do Nildo Gouveia, que acabou ficando com a vice-presidência do diretório depois das eleições internas do PT (PED nacional), também é um contra-ataque e um recado à presidenta vencedora Bia.
Para começar, a idéia do Nildo Gouveia foi lançada no final de 2007 e só agora, em ano eleitoral, começou a ser anunciada na mídia. Outra coisa é o fato do Nildo liderar uma ala dissidente do PT local que passou a apoiar a reeleição do atual prefeito Fernando Henrique Peres-FHP (PR), em contrapartida às pretenções da Bia em vir a apoiar uma candidatura do ex-prefeito Humberto Machado (PMDB). O que também é de causar reboliço junto a outros partidos políticos de oposição é o trabalho de recolhimento de assinaturas (abaixo assinado) que o grupo do Nildo Gouveia vem fazendo a título de apelo e participação popular. Esse abaixo assinado pretende chegar a 30 mil assinaturas e é argumento de reforço para que idéia do Restaurante Popular seja apresentada a Câmara Municipal e se transforme em projeto de Lei. A idéia é mesmo ótima: uma vez em funcionamento, o Restaurante Popular oferecerá almoço a R$ 1,00 - os restaurantes comuns costumam oferecer refeição até a R$ 4,99 o kilo.
Esta idéia já foi apresentada ao prefeito FHP e foi aceita. Posteriormente também deverá ser apoiada pelo governo estadual. Inclusive a atual administração municipal vem realizando um levantamento para disponibilizar um imóvel no centro da cidade e fazendo planos de entregar a obra no aniversário da cidade, dia 31 de maio de 2008. Foi do Nildo Gouveia também, através da campanha do PT-PMDB em 2004, a iniciativa que trouxe para a cidade uma unidade da Farmácia Popular.




Restaurante para grandes centros urbanos
De acordo com o Ministério de Desenvolvimento Social-MDS, Restaurantes Populares são Unidades de Alimentação e Nutrição destinadas ao preparo e à comercialização de refeições saudáveis, oferecidas a preços acessíveis à população, localizada preferencialmente em grandes centros urbanos de cidades com mais de 100 mil habitantes.
O público beneficiário dos restaurantes é formado por trabalhadores formais e informais de baixa renda, desempregados, estudantes, aposentados, moradores de rua e famílias em situação de risco de insegurança alimentar e nutricional. O Programa Restaurante Popular está integrado à rede de ações e programas do Fome Zero, uma política de inclusão social estabelecida em 2003 pela Presidência da República, por meio do Ministério do Desenvolvimento Social e de Combate à Fome. Possui comida balanceada, preparada por nutricionistas e servida num local agradável, sem filas e limpo.
O MDS apóia a instalação de Restaurantes Populares através do financiamento de projetos de construção, reforma e adaptação de instalações prediais, aquisição de equipamentos permanentes, móveis e utensílios novos. Os estados, municípios e o Distrito Federal, interessados na parceria para implantação do programa, devem participar do processo de seleção pública, divulgado por meio de editais, atendendo aos critérios estabelecidos no manual do programa, publicado anualmente no endereço eletrônico do Ministério.

segunda-feira, 10 de março de 2008

A INCOMPETÊNCIA POLÍTICA DE JATAÍ

VAI AZEDAR...SE ESTE CARA NÃO SE CANDIDATAR

A esperança do povo pode azedar se as coisas não mudarem. O ex-prefeito Humberto Machado (PMDB), alternativa mais buscada depois da decepção com a política do atual prefeito Fernando Henrique Peres-FHP (PR), ainda não está em condições de concorrer nestas eleições 2008. O motivo são os processos contra ele no Tribunal de Contas dos Municípios-TCM e Tribunal de Contas da União-TCU referentes à prestação de contas do último ano de sua gestão em 2004. A cobrança do governo visa sanar as pendências que chegam a “Tomada de Contas Especial”, categoria extrema em que são colocados gestores públicos que não conseguem explicar suas contas. Humberto há tempos impetrou um recurso de caráter excepcionalíssimo em que pede para que o balanço geral de sua administração no ano de 2004 seja aceito. Por enquanto o TCM o mantém rejeitado e lhe imputou uma multa por causa das impropriedades feitas na prefeitura no último ano de mandato.
ENQUANTO ISSO...
Enquanto a situação de Humberto Machado não se define o povo tem que conviver com os procedimentos fugazes da administração FHP. Enquanto Humberto, em oito anos no poder, se comportou com uma imagem séria e de administrador “antipolítico”, e por isso mesmo com alguns rompentes de impopularidade, a atual passa a impressão de só trabalhar para atender a interesses eleitoreiros. A maior parte do povo passou a antipatizar com a imagem de FHP quando o mesmo não tomou as medidas necessárias para atender aos verdadeiros anseios da comunidade, anseios estes apontados como sendo autonomia, seriedade, competência, grandes projetos, dentre outros.

quinta-feira, 6 de março de 2008

A INCOMPETÊNCIA POLÍTICA DE JATAÍ


Em um olhar mais crítico sobre a situação atual na cidade poderíamos definir assim:
Jataí, na política tem muitas trouxas. Sim trouxas de roupas sujas para lavar. E se é verdade que roupa suja se lava em casa, então em Jataí tem sujos falando de mal-lavados.
Já sob o prisma de um olhar mais moderado poderíamos definir o atual momento como uma disputa travada nos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) onde nossos representantes estão buscando resolver as diferenças entre si e tentando conquistar mais espaços no terreno político local. Mas não seria isso a prova da incompetência política da cidade onde se elege pessoas que só estão pensando em trabalhar em busca de auto-promoção?

terça-feira, 4 de março de 2008

SURGEM PRIMEIRAS CARICATURAS DE POLÍTICOS

Humberto Machado (engenheiro favorito para voltar a prefeitura)


Prefeito Fernando Henrique Peres-FHP (na visão dos críticos, muito tumultuador)


Vereador presidente da Câmara Municipal, Ediglan Maia (o polêmico de sempre)

Deputada Estadual Cilene Guimarães (primeira mulher jataiense na Assembléia)


Secretário dos Esportes e Turismo Evaristo Anania de Paula (ambição e jogadas de marketing)



Diretor agrícola da COSAN, João Saccomano (implantando a indústria da cana-de-açúcar em Jataí)