COBERTURA

Contrastes mantêm a tradição das comemorações do Natal

"NOITE FELIZ, NOITE FELIZ

Ó SENHOR

DEUS DE AMOR..."

Natal, tempo de amor paz e confraternização. Os 2.007 anos do nascimento de Jesus Cristo foram lembrados, mais uma vez, com a tradicional troca de presentes, mensagens natalinas, reencontro com familiares e amigos, viagens, ceias, cumprimentos fraternais, luzes e muito mais. Essas são as formas de despertar o espírito do Menino de Nazaré dentro de cada um de nós. Nesse clima mágico que é a atmosfera natalina o mundo se transforma. Também o sentido de renovação e esperança pela passagem do ano faz as pessoas cristãs experimentarem sensações de variação no temperamento e nas atitudes. Assim, a cada Natal surgem novidades na vida de cada indivíduo que o faz reconsiderar seus atos. Encher-se de bondade e buscar soluções para tentar resolver os problemas rotineiros torna-se ponto quase obrigatório. Mesmo assim, as emoções humanas são complexas e nem todas as pessoas se sentem tocadas por um espírito de bondade. Pelo contrário, algumas chegam a se tornar verdadeiros ogros de coração negro. São as atitudes confusas e estranhas que às fazem descer a níveis pantanosos de onde alguns regressam aprendendo uma lição de vida e outros não. Entre luzes, consumo e movimento, o Natal 2007 mostrou muitos reencontros, momentos de felicidade, corre-corre e insatisfação das pessoas para com seu semelhante (contrariando o espírito desta época do ano). Nas estradas também houve guerra (não só paz): foi a guerra do bom senso com a imprudência, o que fez um número alarmante de vítimas fatais. Uma frágil identidade cultural (o que é o Natal? Como deve ser comemorado? Qual o nosso papel?) também se fez notar na promoção de mais este aniversário do Deus-Menino.