quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

(NOVOS) CONTOS DE NATAL =
Testemunho de Sérgio Torres

Nem tudo é paz ou luz (e muito menos magia) nas festividades de Natal. Veja estes dois registros captados no momento do nascimento do Menino Jesus.
“O PRESENTE DE NATAL” – Por volta das 23:30 hs do dia 24, enquanto esse blogueiro tirava a fotografia acima (nascimento de Cristo) da fachada da firma Crescer-Assessoria Empresarial (centro), um motoqueiro em uma moto tipo XR cor preta se aproxima e aborda com jeito desesperado: “Cara, preciso de sua ajuda. Minha mulher está grávida e caiu e se machucou. Ela ficou com o rosto arranhando e está no hospital Ana Isabel. Preciso que você me arrume R$ 10,00. Se quiser até deixo minha moto com você, mas preciso de R$ 10,00. Meu nome é Ricardo e trabalho na Galiléia Veículos (concessionária Chevrolet)”. Diante da resposta de que era momento de trabalho e de não ter os R$ 10,00 (mesmo se propondo a tentar ajudar se houvesse outra forma), o motoqueiro agradeceu, ligou a moto e saiu em disparada noite adentro. Deixou para trás uma dúvida: que tipo de desesperado trocaria uma moto por R$ 10,00?

“BATE O SINO PEQUENINO, SINO DE BELÉM...”

“ESPÍRITO DE NATAL” – Logo após, já passando da meia noite, o blogueiro se dirigiu ao Máximus-Espaço Para Eventos para ver se conseguiria registrar a ceia de Natal de parte da alta sociedade local (pessoas ricas ou quase isso) com apenas alguns convidados das famílias tradicionais e históricas de Jataí, como os Carvalhos, Martins e outras. A reunião era reservada e estava animada e em clima familiar (mesmo com a miscigenação de assinaturas). De imprensa mesmo só uma pessoa. Para tanto, havia sido pedido permissão à anfitriã Silvinha (socialite muito simpática) e essa liberado o acesso ao blogueiro. Só que, antes de ser posta a ceia, pareceu que havia um estranho no local e o anfitrião, o senhor Waibi Wilham Martins (o conhecido “Leão” da antiga concessionária Ferreira & Martins e de novo Chevrolet), com um copo de cerveja na mão direita e uma tipóia imobilizando a esquerda, aproxima-se e deseja um “Feliz Natal” rugindo estas palavras: “Isto aqui é um evento reservado para nossas famílias. Não nos interessa qualquer publicidade ou fotografias. Em outra oportunidade nós colaboraremos. Agora, você poderia se retirar do nosso evento?” Claro e por que não? De que adianta posar de rico, ter posses, bens, nome e ser de família tradicional se, no fundo, você está sendo uma pessoa fria, sem capacidade de se sociabilizar com o mundo e ainda estar cometendo um atentado contra o Natal?

"...JÁ NASCEU DEUS-MININO PARA O NOSSO BEM.”

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