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As explosões no aeroporto de Bruxelas causaram estragos e deixaram várias mortos e feridos |
Análise:
O terrorismo na Europa volta a dar as caras. Em uma ação que parece ter sido desdobramentos ainda da Primavera Árabe em 2011, a chamada Revolução do mundo Árabe por causa de crise econômica e da ditadura, talvez três terroristas suicidas deram cabo em suas vidas levando consigo cerca de 28 pessoas e ferindo cerca de 136 pessoas (números não oficiais) em três explosões nesta manhã de terça-feira, 22 de março de 2016, em Bruxelas, capital da Bélgica, país europeu trilíngue: neerlandês (holandês), francês e alemão, e sede da Organização do Tratado do Atlântico Norte-OTAN. Na verdade, os extremistas árabes já tem o espírito do atentado nas veias e a Síria e o Iraque são os focos. Provavelmente, esses três terroristas (se foram mesmo três terroristas suicidas) sejam os parceiros de fé e os cúmplices perigosos que conseguiram fugir do cerca policial a Salah Abdeslam, preso no última sexta-feira, 18 de março, lá mesmo em Bruxelas. Salah e seus comparsas são os restantes dos badalados ataques em Paris no dia 13 de novembro de 2015, sendo ele, Salah, o responsável pela logística e os outros, que fugiram, pelos explosivos. Todos são soldados da causa do Estado Islâmico. Desde sua prisão, Salah (nome que em árabe também pode significar Cinco Orações Públicas Diárias) começou a fazer algumas revelações e ajudou a Interpol a reforçar a vigilância nas fronteiras para evitar as escapadas. Acuados, os fugitivos restantes, certamente, resolveram fazer seu sacrifício final que, para eles, foram em nome de Alá (Deus), mas que, para as vítimas, foi obra do Iblis (Demônio).
EXPLOSÕES NO AEROPORTO E METRÔ FAZEM VÁRIAS VÍTIMAS EM BRUXELAS
Notícia da hora:
Duas explosões na zona de check-in do aeroporto de Zaventem em Bruxelas, capital de Bélgica (Europa) e na estação metropolitana Maelbeek (metrô) fazem vérios mortos. Atentados ocorreram por volta das 7 h (3 h da manhã no Brasil) de hoje, terça-feira, 22 de março. País foi colocado em alerta máximo. Números não oficiais apontam que, pelo menos 13 pessoas morreram e outras 81 ficaram feridas com as explosões no aeroporto. Voos foram cancelados. O ataque teria sido suicida. O Estado Islâmico é apontado como principal suspeito. Testemunhas do aeroporto relatam que, antes das explosões, foram disparados tiros e ouvido gritos em árabe. Pouco depois, por voltas 8h30min (4h30m da manhã no Brasil), houve a explosão na metropolitana, onde, pelo menos 15 pessoas morreram e outros 55 ficaram feridos. O barulho foi tanto que chegou-se a pensa que uma estação vizinha (Schuman) também havia sofrido atentado. Foi solicitado aos funcionários que saíssem de suas instalações. As explosões ocorreram quatro dias depois da prisão de Salah Abdeslam, principal suspeito dos atentados em Paris em novembro de 2015 e as autoridades belgas já estavam em alerta para possíveis represálias. Ataques também podem ter sido de seguidores em represália.
Escolas tiveram aulas canceladas e o transporte público (metrô, aeroporto e comboio), foi suspenso. População foi alertada para não transitar nas ruas. O amistoso entre Bélgica e Portugal foi cancelado. Os aeroportos fronteiriços, como os de Paris (França), Frankfurt (Alemanha), Londres (Inglaterra) e Amsterdã (Holanda) passaram a ter segurança redobrada. Até o presidente da Rússia, Vladimir Putin, se manifestou dizendo que esses atentados confirmam que o terrorismo não têm fronteiras.