sexta-feira, 28 de setembro de 2007

SANDRO MABEL: Ele não é mensaleiro e nem petista mas também age em defesa do governo

O INTERESSE DO GOVERNO FEDERAL AGORA TEM OUTRO NOME: CPMF


Em entrevista (via telefone) na manhã dessa quinta, 27 de setembro, ao programa jornalístico da rádio Difusora de Jataí, Jornal das 7, o deputado federal Sandro Mabel (PR-GO) falou de várias questões. Ao ser perguntado pelo repórter-apresentador sobre a cobrança da CPMF, o deputado Mabel defendeu, como se fosse um militante petista, a cobrança da CPMF (Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira). Ficou do lado do governo federal, justificou a cobrança e ainda fez comparações: “uma pessoa que ganha R$ 10 mil (que é um bom salário), paga R$ 38,00 de CPMF. Uma outra que ganha R$ 1 mil (mais próximo do mortal comum) paga R$ 3,80 de CPMF”. E depois emendou: “Eu pago R$ 280 mil de CPMF então eu deveria ser a pessoa mais interessada em parar de pagar esse imposto. Eu pago imposto demais”. Os R$ 280 mil referem-se a movimentação de sua empresa particular, a indústria de bolachas Mabel (de Goiânia), o que também faz pensar em uma previsão de faturamento na casa dos R$ 70 milhões das bolachas Mabel. Qual será a negociata com os políticos de Brasília dessa vez? Mabel já escapou do processo do Mensalão alegando ser inocente. Mas a olhar pela forma como ele defende a continuidade da cobrança da CPMF dá a impressão de que ainda tem alguma outra questão. Veja bem: seu partido, o PR, não faz parte da base de sustentação do governo Lula. Então por que defender tanto a continuidade da cobrança desse imposto que é de tanto interesse do governo federal? (Aliás, o senador Renan Calheiros não foi cassado por também atender interesses da CPMF)

Nenhum comentário:

Postar um comentário